Redação e comunicação linguística

jarnaldosilva 2,243 views 43 slides Apr 09, 2016
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About This Presentation

Disciplina para universalidade.


Slide Content

Prof. José Arnaldo da Silva
Telefones: (98)3664-2231 ou (98) 99157-2274
e-mails: [email protected]
[email protected]
REDAÇÃO E COMUNICAÇÃO
LINGUÍSTICA

REDAÇÃO
APRESENTAÇÃO VISUAL DA REDAÇÃO
O aluno deve preencher corretamente todos os itens do cabeçalho com letra
legível.
Centralizar o título na primeira linha, sem aspas e sem grifo.
Pular uma linha entre o título e o texto para então iniciar a redação.
Fazer parágrafos distando mais ou menos três centímetros da margem e mantê-
los alinhados.
Não ultrapassar as margens (direita e esquerda) e também não deixar de atingi-
las.
Evitar rasuras e borrões. O erro deverá ser anulado com um traço apenas.
Apresentar letra legível, cursiva ou de forma.
Distinguir bem as maiúsculas das minúsculas, especialmente no uso de letra de
forma.
Evitar exceder o número de linhas pautadas ou pedidas como limites máximos e
mínimos. 1º e 2º ano: mínimo de vinte e máximo de trinta linhas.
Escrever apenas com caneta preta ou azul. O rascunho ou esboço das ideias
podem ser feitos a lápis e rasurados. O texto não será corrigido em caso de
utilização de lápis ou caneta vermelha, verde, etc. na redação definitiva.

Antes de começar a escrever, faça um esquema de seu texto, dividindo em parágrafos as ideias que
pretende expor. Isso evita repetição ou esquecimento de alguma ideia.
Cheque se os pontos de vista que você vai defender não são contraditórios em relação à tese.
Não tenha preguiça de refazer seu texto várias vezes. É a melhor maneira de se chegar a um bom
resultado.
Enquanto escreve, tenha sempre á mão um dicionário para checar a grafia das palavras e descobrir
sinônimos para evitar repetições desnecessárias.
Escreva o que você pensa sobre o tema dado e não o que você acredita que o corretor do texto
gostaria que fosse escrito. Jamais analise os temas propostos movido por emoções exageradas. Nunca
se dirija ao leitor.
Não escreva sobre o que você não conhece, arriscando-se a incorrer em erros e imprecisões de
conteúdo.
Não empregue palavras cujo significado seja desconhecido para você. Evite utilizar noções vagas,
como “liberdade”, “democracia”, “injustiça” ─ termos que têm um significado tão amplo que chegam a
não significar nada.
Evite expressões do tipo “belo”, “bom”, “mau”, “incrível”, “péssimo”, “triste”, “pobre”, “rico” ─ são
juízos de valor sem carga informativa, imprecisos e subjetivos.
Evite o lugar-comum: frases feitas e expressões cristalizadas, como “a pureza das crianças” e “a
sabedoria dos velhos”. Há crianças e velhos de todos os tipos. Evite também gírias e a palavra “coisa”
(procure o vocabulário adequado a cada ideia). Não use o “etc.”, nem abrevie palavras.
Procure não embromar, tentando preencher mais algumas linhas. Cada palavra deve ser fundamental
e informativa na redação.

Não repita ideias tentando explicá-las melhor. Se você escrever com
clareza, uma vez só basta.
Cuidado com o uso inadequado de conjunções. Elas podem estabelecer
relações que não existem entre as frases e tornar o texto sem nexo.
Se formular uma pergunta na tese, responda-a ao longo do texto. Evite
interrogações na argumentação e jamais as utilize na conclusão. Para
aprofundar seus argumentos, suas afirmações, use exemplos, fatos
notórios ou históricos, conhecimentos geográficos, cifras aproximadas e
informações adquiridas através de leitura, estudo e aquisições culturais.
Respeite os limites indicados: evite escrever demais, pois você corre o risco
de entediar o leitor e cometer erros.
Evite orações demasiadamente longas e parágrafos de uma só frase.
Dê um título coerente ao assunto abordado em seu texto.
Releia o texto depois de rascunhá-lo, para observar se você não “fugiu” ao
tema proposto.
Passe o texto a limpo, procurando aprimorar o vocabulário.

REDAÇÃO

Quadro Resumo

Modalidades Descrição Narração Dissertação
Características
Situa seres no espaço (fotografia)
 
Situa seres e objetos no tempo
(história)
Discute um assunto apresentando
pontos de vista e juízos de valor.
Introdução
 
A perspectiva do observador
focaliza o ser ou objeto, distingue
seus aspectos gerais e os
interpreta.
Apresenta as personagens,
localizando-as no tempo e no
espaço.
 
Apresenta a síntese do ponto de
vista a ser discutido. (tese)
 
Desenvolvimen
to
Capta os elementos numa ordem
coerente com a disposição em que
eles se encontram no espaço,
caracterizando-os objetiva e
subjetivamente, física e
psicologicamente.
Através das ações das
personagens, constroem-se a
trama e o suspense, que
culminam no clímax.
 
Amplia e explica o parágrafo
introdutório. Expõe argumentos
que evidenciam posição crítica.
Analítica, reflexiva, interpretativa,
opinativa sobre o assunto.
Conclusão
Não há um procedimento específico
para conclusão. Considera-se
concluído o texto quando completa
a caracterização.
Existem várias maneiras de
concluir-se uma narração.
Esclarecer a trama é apenas
uma delas.
Retoma sinteticamente as
reflexões críticas ou aponta as
perspectivas de solução para o
que foi discutido.
Recursos
Uso dos cinco sentidos: audição,
gustação, olfato, tato e visão, que,
combinados, produzem a
sinestesia. Adjetivação farta, verbos
de estado, linguagem metafórica,
comparações e prosopopeias.
Verbos de ação, geralmente no
tempo passado; narrador
personagem, observador ou
onisciente; discurso direto,
indireto e indireto livre.
Linguagem referencial, objetiva;
evidências, exemplos,
justificativas e dados.
 
O que se pede
Sensibilidade para combinar e
transmitir sensações físicas (cores,
formas, sons, gostos, odores) e
psicológicas (impressões
subjetivas, comportamentos). Pode
ser redigida num único parágrafo.
Imaginação para compor uma
história que entretenha o leitor,
provocando expectativa e
tensão. Pode ser romântica,
dramática ou humorística.
Capacidade de organizar ideias
(coesão), conteúdo para discussão
(cultura geral), linguagem clara,
objetiva, vocabulário adequado e
diversificado.

Qual a importância de reconhecer os processos
comunicativos no cotidiano de um instituição?
O que é comunicação?
Qual o objetivo da comunicação?
“Comunicação é a arte de ser entendido.”
Peter Ustinov
“A palavra é a metade de quem a pronuncia e metade
de quem a ouve.”
Michel de Montaigne

Origina-se do Latim: communicare(v.) = por em
comum.
Finalidade: compartilhar ideias, sentimentos,
pensamentos, desejos; comportamento, modos de
vida, regras sociais; conviver em comunidade, vida
em comum, agrupamento solidário e consensual;
entendimento entre os seres humanos.

O homem um animal
comunicativo: sistemas
comunicacionais adaptáveis.
Comunicação interpessoal
também estrutura o mundo
interior, o pensar, o
conhecer.
Comunicação depende da
linguagem.

Linguagem: “Faculdade que tem o homem de exprimir seus
estados mentais por meio de um sistema de sons vocais
chamado língua, que os organiza numa representação
compreensiva em face do mundo exterior objetivo e do
mundo subjetivo interior.” Camara Jr (1977 a, p. 159).
SENTIDO LATO = utilização de um sistema de signos, de
qualquer natureza, capaz de servir à comunicação.
“A linguagem é o único privilégio de que o homem dispõe para
exprimir a superioridade de sua inteligência sobre as demais
criaturas”. (CHERRY,1974, p. 129).
“A aquisição de conhecimentos sobre a linguagem é parte
integrante da comunicação humana, porque linguagem é
comunicação e porque os limites da linguagem constituem os
limites do conhecimento” (PENTEADO, 1982, p. 31).
Linguagem verbal

Língua: “Uma unidade, uma estrutura ideal, que
apresenta em si os traços básicos comuns a todas as
suas variedades. É a invariante abstrata e virtual,
sobreposta a um mosaico de variantes concretas e
atuais” (CAMARA JR.,1975,p.9).
Fala: “ não é uma atividade simples executada por um ou
mais órgãos biologicamente a ela destinados. É uma
trama extremamente complexa e ondeante de
ajustamentos – no cérebro, no sistema nervoso, e nos
órgãos de articulação e audição – em direção ao fim
colimado, que é a comunicação de ideias” (SAPIR,1971,
p. 22).
Língua e Fala

“uma imagem vale mais que mil palavras”
Linguagem Não-verbal – Comunicação Icônica

Expressão do pensamento
Instrumento de comunicação
Processo de interação
Três Con cepç ões d e lingua gem

Plano individual do material Plano social espiritual
Plano individual da concretude
Plano social da abstração
Plano individual do vocabulário
Plano social do léxico
Plano individual das realizações
(atualizações)
Plano social das possibilidades
Plano individual do usoPlano social de sistematização
Plano individual
Plano social (supra-individual)
Linguagem Língua

Sempre que surge uma nova tecnologia, os meios já
existentes são obrigados a se adaptarem às novas
condições, gerando novos hábitos de vida: trabalho,
diversão, costumes etc.

Elementos da comunicação
1.Emissor ou remetente: é aquele que codifica e envia a
mensagem. Ocupa um dos polos do circuito da comunicação.
2.Receptor ou destinatário: é aquele que recebe e decodifica a
mensagem.
3.Mensagem: é o conteúdo que se pretende transmitir.
4.Canal: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida do emissor
para o receptor.
5. Código: é um sistema de signos convencionais que permite dar à
informação emitida (pelo emissor) uma interpretação adequada
(pelo receptor).
6. Contexto ou referente: 6. Contexto ou referente: ambientação, situação em que se dá o
processo de comunicação.

Canal
Esquema dos elementos de comunicação
Emissor Receptor
Contexto
Mensagem
Código

Funções da linguagem
1.Função emotiva: A
mensagem está centrada
no emissor. O emissor
exprime diretamente
uma emoção que tende a
reflectir-se naquele a
quem se dirige.
-1ª pessoa;
-Adjetivação expressiva;
-Frases exclamativas;
-Frases interrogativas;
-Interjeições;
-Entoação e pontuação
específicas;
-Subjectividade;
2. Função poética: Centrada na
mensagem. Resulta da seleção e
combinação de signos, nas relações
entre significante e significado, que
põem em evidência o valor estético
da mensagem.
Não existe só na poesia, mas em velhos
ditados, cantilenas, etc.
Ex.: O segredo bem guardado é o que a
ninguém é revelado.
-Palavras de sentido figurativo;
-Jogos de palavras;
-Jogos de estruturas de palavras;
-Ritmo;
-Tonalidades específicas;
-Sonoridades.

3. Função apelativa: A
mensagem está centrada
no receptor. O emissor
utiliza uma linguagem
para influenciar o
receptor no sentido da
ação.
Ex.: linguagem publicitária
-2ª pessoa;
-Vocativo;
-Certas interjeições
(Pst!, Eia!);
-Frases imperativas;
-Frases interrogativas.
4. Função fática: A mensagem
está centrada no canal ou
contato. Está presente sempre
que o emissor quer
estabelecer a comunicação ou
verificar se o contato entre ele
e o receptor se mantém.
Ex.: Alô?, Sim? Não desligue…
-Fórmulas sociais;
-de saudação;
-de interpelação;
-de agradecimento;
-de despedida.

5.Função metalinguística: A
mensagem está centrada no
código. Está presente
quando se quer verificar se
o emissor e o receptor usam
o código com o mesmo
conteúdo semântico.
Ex.: Não se deve dizer “tu
dissestes”, mas sim “tu disseste”.
-Estruturas explicativas:
…, isto é,
…, quer dizer,
…, tem o significado de…
6. Função referencial: A
mensagem está centrada no
contexto. O emissor informa
o receptor sobre qualquer
realidade ou fato.
-Impessoalidade;
-Adjetivação restrita;
-Frases declarativas;
-Objetividade;
-Clareza.

Canal
Função fática
Relação entre os elementos de comunicação e as funções da
linguagem
Emissor
Função emotiva
Mensagem
Função poética
Contexto
Função referencial
Receptor
Função apelativa
Código
Função metalinguística

Síntese das funções da linguagem
Funções da linguagem Finalidade Recursos
1. Referencial ou denotativaTransmitir informações Frase declarativa:
Comunicação impessoal e objetiva.
2. Emotiva ou expressivaExprimir sentimentos e
emoções
Frase exclamativa:
Comunicação pessoal e subjetiva; uso de
recursos como: interjeição, superlativos,
aumentativos, diminutivos, hipérboles,
figuras, entonação e etc...
3. Apelativa ou conotativaInfluenciar, persuadir o
receptor
Frases imperativa:
Comunicação indutora, convincente,
decidida.
4. Fática ou de contato
Gerar, sustentar, favorecer
e facilitar a comunicação
Frases breve, exata, clara, de fácil
compreensão.
5. Metalinguística
Definir, explicar, analisar,
criticar o código linguístico

Explicações, definições,
conceituações.
6. Poética Valoriza a elaboração da
linguagem como meio de
expressão
Frases de valor artístico, com o
predomínio da conotação, figuras de
linguagem e musicalidade.

“Não há comunicação sem envolvimento.”
Antoine de Saint-Exupéry

Português é fácil de aprender porque é uma língua que se
escreve exatamente como se fala
“Pois é. U purtuguêis é muito fáciu di aprender, purqui é
uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é
cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri
cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im portuguêis, é só
prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida?
Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si
iscrevi muito diferenti. Qui bom qui a minha lingua é u
purtuguêis. Quem soubé falá, sabi iscrevê.”
Jô Soares, Veja, 28 /11/1990.

-Utiliza sons e apelos visuais;
-Uso de gírias e onomatopéias;
-Omissão de termos;
-Modo descontraído e irreverente;
-Utilização livre dos pronomes;
-Ambiguidades com frases incabadas.

-Utiliza signos/letras que formam as palavras;
-Uso de referências mais precisas e elaboradas;
-Todos os termos devem aparecer na construção do
período;
-Colocação pronominal conforme as regras gramaticais;
-Frases bem estruturadas;
-Descrição metódica dos detalhes;
-Emprego variado da linguagem para evitar repetições;
-Evita improvisações e segue os padrões cultos da língua.

•Economia de palavras – Objetividade;
•Abreviação das palavras;
•Frases curtas;
•Uso de símbolos;
•Neologísmo;

•Diálogo a distância;
•Presença de onomatopeias;
•Troca de letras;
•Híbrido de escrita e fala;
•Linguagem não linear.

Informal: situações de descontração com amigos, no
meio familiar, na escola...
Formal: maior formalidade, com melhor elaboração
sintática. Usado em palestras, conversas com
superiores e estranhos, quando não há intimidade
entre os interlocutores.

Independentemente da área de atuação, escrever
corretamente constitui-se num requisito
imprescindível a qualquer pessoa que deseje alcançar o
sucesso profissional.
Encontramo-nos mergulhados em um mar de informações,
num contínuo e rápido avanço tecnológico o que provoca
intensas mudanças na organização e hábitos do cotidiano
social e empresarial.
Uma dessas mudanças foi a valorização da palavra escrita,
através da informatização e da comunicação via Internet,
exigindo dos profissionais um aprimoramento na capacidade
de expressão tanto oral como escrita.

Vimos por meio desta comunicar-lhe
Comunicamos-lhe
Diante do exposto, encaminhamos a V.Sa.
Encaminhamos-lhe
Acusamos o recebimento
Recebemos
Levamos ao conhecimento de V.Sa.
Informamos-lhe
Vimos com a presente, solicitar-lhe
Solicitamos-lhe

Rogamos
Solicitamos
Subscrevemo-nos, mui respeitosamente
Respeitosamente
Outrossim
Também
Tem essa por finalidade
Apresentamos
Temos imenso prazer em sugerir-lhe
Sugerimos-lhe
Chegamos à conclusão
Concluímos
Atenção! As duas formas estão de acordo com a norma gramatical brasileira, ocorre que
a comunicação empresarial tornou-se mais dinâmica e direta.

Primeiramente “querer” aprimorar os conhecimentos,
reconhecer as limitações e buscar dirimir as dúvidas
consultando livros de gramática moderna e dicionários onde os
verbetes são ricos em informações e dados gramaticais;
Ler sempre, através da leitura ampliamos o domínio do léxico e
o poder de persuadir, também, refletir sobre o que se lê e
quando possível discutir são exercícios que propiciam a
interpretação e compreensão dos textos o que facilita o uso
correto da norma culta.
“Só se aprende escrever “escrevendo”!

Ser objetivo;
Construir períodos curtos – concisão;
Evitar adjetivações;
 Escrever na ordem direta;
Usar a voz ativa;
Simplicidade;
Adequar ao público-alvo;
Respeitar as normas gramaticais.

1. Comunicação Descendente: De cima para baixo.
2. Comunicação Ascendente: De baixo para cima.
3. Comunicação Diagonal: Entre níveis hierárquicos
diferentes.
4. Comunicação Lateral: Com pessoas de setores
diferentes.

Substituir nomes já expressos por palavras ou expressões que
o caracterizam:
Charles Chaplin foi o mais famoso ator dos primeiros momentos
do cinema mudo. Carlitos conquistou a simpatia e admiração
do grande público atuando, dirigindo, produzindo e
escrevendo seus próprios filmes.
Usar palavras sinônimas:
Funcionários eficientes são aqueles empregados bem dispostos
ao trabalho.
Utilizar pronomes:
Essa decisão é fundamental para o andamento dos trabalhos,
alterá-la só acarretará transtornos.

Transformar em substantivos verbos anteriormente citados ou
vice-versa:
Temos que depor em juízo dentro do prazo estipulado pelo
Tribunal. O depoimento será secreto.
Empregar advérbios pronominais:
Estivemos em férias no Nordeste durante 20 dias. Lá nos
divertimos e passeamos bastante.
Associar ideias semelhantes:
Em tempos de seca, qualquer descuido é razão para incêndios.
Esse transtorno climático afeta grande parte do país.

Pedido de Pizza
- Boa tarde! Telepizza, às ordens.
- Boa tarde! Queria três grandes de mussarela.
Demora muito?
- Vamos estar entregando daqui a 40 ou 50 minutos.
- Ótimo! Quanto custam?
- A senhora vai estar pagando R$ 58,00 reais.
- Está bem.
- Mais alguma coisa?
- Não, obrigada.
- Por nada. Ligue sempre.

Telefonistas, secretárias e profissionais de telemarketing
parecem ter recebido o mesmo treinamento e assimilado o
mesmo vício.
Trata-se do gerundismo.
Fruto de traduções malfeitas do inglês, o intruso quer roubar o
lugar do futuro da nossa língua. “ Vou estar entregando”, “vai
estar pagando”, “vai estar tendo”?
Por que não usar nossos simpáticos futuros?
São dois. Um deles é o simples. Tem as terminações ei, ás, á,
emos, eis, ão (irei, irás, irá, iremos, ireis, irão).
Com ele, a telefonista teria feito bonito:
- Entregaremos a pizza daqui a 40 ou 50 minutos.
- A senhora pagará R$ 58,00 reais.

O outro é o composto. Ele recorre ao auxiliar ir, mas
sem gerúndio:
- Vamos entregar a pizza daqui a 40 ou 50 minutos.
- A senhora vai pagar R$ 58,00 reais.
O gerundismo avança. É flagrado nas conversas da
meninada, pior, até nos bate-papos de gerentes,
diretores. Devemos nos preocupar com este atentado
gramatical o gerúndio assassino que mata prestígio,
promoções e vendas.

1. Estudar o novo Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa (AOLP);
2. Estudar as regras de pontuação e os aspectos
gramaticais: Crase; Uso dos (por que, porque, por quê
e porquê); Palavra Anexo;

Fundação IDEPAC para o Desenvolvimento Profissional. Apostila
de Técnicas Administrativas. 2009.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Empresarial. 6ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
SISTI, Silvana Progetti Paschoal. et al. Administração. Valinhos:
Anhanguera Publicações, 2009.
* Outros assuntos de propriedade dos seus criadores, como
professores e pesquisadores, encontrados na internet e
apresentados em sala de aulas de vários cursos.
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