Romantismo no Brasil - Prosa e as três gerações poéticas

CarlosValnicio1 4 views 100 slides Oct 30, 2025
Slide 1
Slide 1 of 100
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48
Slide 49
49
Slide 50
50
Slide 51
51
Slide 52
52
Slide 53
53
Slide 54
54
Slide 55
55
Slide 56
56
Slide 57
57
Slide 58
58
Slide 59
59
Slide 60
60
Slide 61
61
Slide 62
62
Slide 63
63
Slide 64
64
Slide 65
65
Slide 66
66
Slide 67
67
Slide 68
68
Slide 69
69
Slide 70
70
Slide 71
71
Slide 72
72
Slide 73
73
Slide 74
74
Slide 75
75
Slide 76
76
Slide 77
77
Slide 78
78
Slide 79
79
Slide 80
80
Slide 81
81
Slide 82
82
Slide 83
83
Slide 84
84
Slide 85
85
Slide 86
86
Slide 87
87
Slide 88
88
Slide 89
89
Slide 90
90
Slide 91
91
Slide 92
92
Slide 93
93
Slide 94
94
Slide 95
95
Slide 96
96
Slide 97
97
Slide 98
98
Slide 99
99
Slide 100
100

About This Presentation

Slide sobre romantismo no Brasil


Slide Content

KOMANTSSIMO

#
SN
SK Literatura -
Y

# Profa. Marta Dualda

BEN, ‚Al À L 2 Va,
A poteose do Sentimente D

Europa - SEO. XIX

censho da burquesia — com dinheiron <i
as sem cultura

Como compensar a falta de ancestrais

Wobres e linhagem que pudesse ser
artisticamente exaltada?

Necessiodade de criar um padráo de beleza
ue ineluisse os burgueses.

rase ~ Décule XIX

Vinda da Família Real

Construcho de um

Pt transacdes circuito Literärio
comercios completo

PY intercómobio * Formaciio de um
cultural publico Leltor mais

> Imprensa nacional regular
Literatura nacional

elamacio da independencia: almeja-se
Mm cefinicio de uma identidade cultural
brasileira

ompensar (de certa forma) a situacho
nómica

zÉCS actonals

PV SGrandeza territorial

Natuyeza majestosa e opulenta

tigualaade” racial - miscigenacío
Benevoléncia e cordialidade do brasileiro
Virtue dos costumes patriarcais

Qualidades afetivas e morais da mulher
brasileira

Pacifismo inerente à política externa do pais

Sociedade

Militares

Agitagóo nas ruas

Comerciantes

Artesûos ene

Funcionarios públicos

Homens de imprensa N. d
a ne Público Leitor

Empregados fembnino

ade
Romantismo: estilo de época q
prevaleceu durante o século XIX

romantismo: nome dado a um
sentimento: alguém é romántico, por
> exemplo e pode existir em qualquer
NS periodo literario

#

metro grito de independencia

fiteréria

MC — NiteröL Revista Brasiliense de
Ciencias, Letras e Artes
“rudo pelo Brasil, e para o Brasil”

O novo público leitor Rd
de alfabetizacáo popular empreendido =
ucionários”;

o 0 cidadáo passou a ter acesso (direito) à leitura, até
1 necessidade de conhecer as proclamacóes do novo

vaine » «

bmantismo = Contradi N
ymantismo coincidiu com a democratizac

rancesa, tornando-se a expressao artistica da

ovem sociedade burguesa. |

is ‘ - UN
tretanto, o movimento manteve uma relacäd

a exaltando, ora protestando contra seus
anismos.

IN 4 » «

mantismo = SurgimentoNà

Mito do bom selvagem de Rousseau;
cantos de Ossian = culto a Idade Média.
licagao (1774) do romance (em forma
)istolar = cartas) Os sofrimentos do jovem
erther , de Goethe = exacerbacao da
iginagao e transbordamento das paixôes.

ROMANTISMO
CARACTERISTICAS

Características

Eubjetivismo: tratar dos assuntos de forma”
mpessonl (sentimento; realidade tratada

parcialmente). Ex: Goncalves de Días náo
Hala da escravidáo, nem e outros problemas
da época

NE Idealizacho: extrema valoriízacóo da
subjetividade — deformacóo - idealiza
as pela fantasia e imaginacio

BAM UT A

imentalismo: artista Fe 0
Undo saudace, tristeza e ilu
Egocentrismo: voltado para 0 sited eu;
narcisismo

Medievalismo: indio - passado medieval

brasileiro

Religiosidade: reacóo ao racionalismo
materialista, mais comum entre os

Eldenlizacäo da mulher (virgem/sensual)

* Gosto pela noite

* Quanto à forma:

focabularto e sintaxe mais simples;
ticas populares;
berdade formal;

richo minuciosa, comparaçäo, metáfora;

Wdeahizacde de uma Pirée e de um
Love

fusca, no passado histórico, de elementos
merinidores das origens nacionais,
intocados pela colonizaçäo

Inspiracdo va América pré-cabralina -
geracäo Lusöfoba

Miao: homem Livre e incorruptivel
Rousseau- “bom selvagem”)

eratura: guardia da melhor memoória de
povo

P7223, Maranhäo

Influeneiado por Almeida Garret e
Alexandre Herculano

1846: Prineiros Cantos

Poesia

Temas: natureza, patria, religido

1864: vitima de naufrágio, prox. à costa
maranhense

Gao do Elo

Nossa vida vais amores.

Em eismar, sozinn
Mats prazer eu encontro LA;
Anna terra tenn palwueiras,

decanta o Sabiá.

Br COR

Cercadas de troncos -(
Altelam-se os tetos a’
So muitos seus filhos, nos Anim
Temivets wa guerra, que em densas coo
'ASsombram das matas a Ímensa extensño.
+ So rudos, severos, sedentos de gloria,
Já prélios incitam, já cantam vitéria,
JG meigos atendem à voz do cantor:
SAD todos Timbiras, guerreiros valentes!
Seu nome LA von ma boca das gentes,

Condño de prodigios, de gloria e terror![...]

Gençahves de Magalhiios

A211 - Rio de Janeiro

12322 - Poesías

Discurso sobre a História da Literatura no Brasil
= manifesto do romantismo (Revista Niteröl)
1236 - Suspiros poéticos e saudades

Visio do indio: A confederagäo dos Tamoios
(1857)

T1I€S2 - ROMA

tugares; ora assent
mentrando sobre a sorte
wmaginacae vagando no infinito

Brana gótica catedral adn

proaigios do Cristianismo
sua sombra sobre tuimulos; ora enfin ı

Watureza, diversas como as fases da vida, mas que se

armoniza pela unidade do pensamento, e se ligan como os

Wines ae toma cadeía; poesías d'alma, e do coragáo, e que só pela
ma eo coracho devem ser julgadas.”

Goncalves de Magalhöes x
Jose de “Alencar

ECON formacio estética do poema; fraca
musicalidade e unidade narrativa; "falta
Ge arte" wa deserieio da natureza brasileira
e dos costumes indigenas; poesía épica -
nio adequada.

Eo da genda dos sepulcro
saVorvoso frio enregelar-me...
Aeampa vejo aberta, e Lâ do fundo

MA esqueleto em pé vejo a acenar-me...

entremos. Deve haver nestes Lugares

e a vida encontrar no lar da morte.
Laurindo Rabelo. Adeus ao mundo |

Oa genda dos sepulcros

AVOr0SO frio enregelar-me...

Evcemnos. Deve haver nestes lugares

MMuaanca grave na mundana sorte;

Bew sempre a morte achou no Lar da vida

en vida encontrar wo Lar da morte.
Laurindo Rabelo. Adeus ao mundo |

Temática de rer e da Mori

M pressho de um subjetivismo exacerbado
(Geracho byroniana, ou do “mal do século”)

ora Eyron e Alfred de Musset: desilusöes e
fantasias

ED ronismo: estilo de vida botmin, noturna,
Voltada para o vicio e prazeres da bebida, do fumo
€ A0 Sexo

Bvisho de mundo egocéntrica, narcisista,
Bpessiimista, angustiada €, por
satanica

D Decilucoes + sofrimento amoroso >

morte como soluçäo (promessa de descanso
eterno, refuoLo)

1821 Sûo Paulo

01849 - Funda a revista Sociedade
Ensalo Filosófico Paulistano

Contista, dramaturgo, poeta e ensaísta

Principal característica - dualismo,
contraaleño de sentimentos

Náo publicou Livros em vida

+1952 - tuberculose/morte misteriosa

pds Vinte Anos:

Sobre o leito de flores
Como a lua por wolte embalsamada,

Entre as nuvens do amor ela dormia!

bal

Nao te rías de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando,
Por ti - nos somhos morrerel sorrindo!

Barelada ı a face en

a xale, Sem camisa e seva
wtilha,]

puke e bela procurar amantes;

© lua, 6 Lua bela dos

Se tu és moca e tens um petto avatao,
Náo me deixes assim dormir soltelro,
A mela-noite vem cear comigo!

Notte wa Taverna:
> desejo carnal - culpa as
relacionamento amor

> descrenga mos valores moraís,

Epos bern! quereis

loucuras de woite

lembrar a Met

Las... essas minha 0
mesbotado de minha existencia Libertine
Premetra mulher das ruas podera contá-Lo.
chama a vida e que corre para o passado enqué
para o futuro, também desflorei ds.

p nós caminhanos

lanceí, despidas as

inhas roupas mals perfumadas, para trajar a túnica da saturnall

eS

A 7
“0 Conde Copo ALVARES DE —
Froema narrativo ‘
P : MACARIO
|
EN fee N |

* Macärio
peca teatral
> catanismo

> aversäo por Sho Paulo

Fol poy ti que eu
Nao valía uma L

Nun olhar de mulher

IMesmo nas noras de um am.
Quando em meus braces outro seto ar
Actua imagen pálida passando
Aniawalma perdía.

Gasimiro de AR

ITESO - Silva Jardim/R)

Primaveras

Ceveza à literatura do momento
Temáticas: amor, infäncia, patria,
saudade, natureza

Poeta da saudade

“O mais simples € ingénuo dos nossos
románticos” - por Manuel Bandeira

41860 - Nova Friburgo/R)

Nas horas w

Quando a lua w

Surbindo linda et
Como do

Nas Gauas s

Entho - Proscrito e sozt

Eu solto aos ecos da serra

Suspiros dessa saudade

GUUE-VO VALU PELtO Se encerra

Essts prantos de amargores

Sho prantos cheios de dores:

= Saudades - Dos meus ameres
Spudades - Da minha terra!

tuório

hé Ae pavor.

Nas horas

Como E Aoce o meditar
Quando

Nas on

Nas Gauas se vai mirar!

Gutho - Prostrito ¢ so

Gu solto-aos ecos da serra
Suspiros dessa

QUE no meu peito se el

ESSES prantos Al

Sho prantos chelos de dores:

= Saudades - Dos meus amores
=Spudades - Da minha terra

ene otto anos

Oh! que saudade

Da aurora da
Ba min)
QUE OS

Que

Sombra
Debaixo dos |
Como sho bel
Bo despontar da L
— ¡Respira a alma inocéncia
Como perfumes a flor;
Owmaré— lago sereno,
D céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!

Oh! que sau

QUE OS

Que Amor, q
Naquelas

A Sombra das

Do despontar da

— Respira a alma in

Como perfumes a flo

Omaré— lago

Océu— um manto a

Omunds — um sonho dourado,
A vida — um hins d'amor!

Berinctpal obra: Inspiragöes do Claustro -
VELACHO Alreta com sua vida dividida

A

Clausura: fuga de uma existen
untada

Mas eu ndo tive os dias de ventura
Dos Sonhos que sonhei:

Mas eu no tive o plácido sossego
(Que tanto procurel. (...)

Tive as paixôes que a soliddo formava
Crescéndo-me no peito
Tive, em lugar de rosas que esperava,
Espinhos no meu leito.

Aconturbada, boémtia, desordenada.

FObra como expansäo ou parte da vida do
artista” (Sergio Buarque de Holanda)

Inadaptável a convengdes socials - poemas
de teor social

orte apelo imagistico

eras na vida a pomba predileta

QUe sobre um mar de angustias

O ramo da esperanca. — E as a

Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao peaureiro.

Gras a messe de um dourado estio.

Eros o Lalilio de um amor sublime.

Eras a gloria, — à inspiracio, — a patria,
O porvir de teu pat! — Ah! no entanto,
Pomba, — varou-te a flecha do destino!
Astro, — engoliu-te o temporal do morte!
Teto, catste! — Crenga, já núo vives!

Meet fin do tráfico negreíro: proibigäo,”
WAS desaparecimento

ITESO — apogeu do café: prosperidade para |
latifundidrios (melhoramentos urbanos);
Cel Eusébio de Rueirös

Eccravistas x Libertärios

WACHO condoreira
Momento de transicäo

Inovaedes ligadas à forma e à temática: tom
Grandiloquente, hipérboles (oratória); causa
social (Libertacho dos escravos)

Poeta: tarefa de denunciar as injusticas socials

Questoes abolictonistas e republicanas

Gastro Alves

7 Curralinho/EA
a Dos escravos

¿pumas Flutuantes - único livro publicado em vida

f ta

> Sensualidade explicita

‚her: veal, sedutora

alvador/BA: tuberculose

ICONO o genio da noíte, que desata
1D Veu de rendas sobre a espada nua,
ela solta os cabelos... bate a Lua
mas alvas dobras de um lencol de prata.

© seio virgimal que a mío recata,

embalde o prende a mio... cresce, flutua...

Sonha a moca ao relento... Além na rua
eludia um violäo na serenata.

O patria, desp

QUE ENXUGA-TE OS Pramtos 0

Náo miras na fimbria do vasto hc

A luz da alworada de um dia melhor?
ja falta bem pouco. Sacode ac

Qué chavuam riquezas... que nódoas te

Náo wanches a folha de tua ep
No sangue do escravo, no mundo

¡Se pobre, que importa? SE livre... és gigante,
Bem como os condores dos pincaros teus!
Arranca este peso das costas do Atlante,
Levanta o madeiro dos ombros de Deus,

Sousindrade

222711902 - Sûo Luis

Formou-se na Franca

Maudit à margen, Lido e Louvado
prtem

Guesa Errante

Nos Aureos tempos, nos jardins da América
Infante adoracto dobrando a crenga

Ante o belo sinal, nuvem tbérica

EM Sua noíte a envolveu ruldosa e densa.

Cándidos Incas! Quando já campelam

Os heróls vencedores do inocente

Indto wu; quando os templos s'incendeiam,
N JÁ sem virgens, sem ouro reluzente,

rosa literäria brasileira: romances de
folhetim
Expansóo da imprensa - propagaçäo do
género

D Adivento da burguesia - disseminaçäo

Dramas do universo burgués
identificacio

necia (diariamente): entretenime ven

ra a vida ociosa da corte - mulheres, em
especial: impossivilidade de livre circulagio
melo espaco público; leitura como passatempo

DO Filho do pescador - Teixeira e Sousa

De vomance folhetinesco: A Moreninha -
Joaquim Manuel de Macedo

P;, rincipais Caracteristicas

Narrativas de temática amorosa
Sentimentalismo

Religiosidade

Final preferencialmente felíz

Casamento - redençäo ou ascensäo social
Herots e heroinas idealizados
Personagens planos

Narrativas lineares

Linguagem simples

Observacio dos costumes

ENT à :

O ROMANCE ROMANTICO
ORIGENS
“SE
SK

#

O romancee a
burguesia

O romance, por relatar acontecimentos da
vida comum e cotidiana, e por dar vazáo ao
gosto burgués pela fantasia e pela aventura,

Velo a ser o mais legítimo veículo de
expressáo artística dessa classe.

* O romance narra o presente, as coisas
banais da vida e do mundo, numa

‚ linguagem simples e direta.

a

O romance eo

folhetim

Tanto na Europa quanto no Brasil, o
romance surgiu sob a forma de folhetim,
publicacáo diária, em jornais, de

capítulos de determinada obra literária.
Assim, ao mesmo tempo que ampliava
O público leitor de jornais, o folhetim

_ ampliava o público de literatura.

rh ih u In à 3 ”
Oromanceeo “à
folhetim

* Inicialmente, os folhetins publicados no Brasil eram
| tradugdes de obras estrangeiras de autores como
Victor Hugo, Alexandre Dumas, Walter Scott e
outros.
O sucesso do folhetim europeu em jornais
brasileiros possibilitou o surgimento de vulgares
adaptagoes. Até que, em 1844, sai a luz o
romance A Moreninha, de Joaquim Manuel de
. Macedo.

AU ane |
Ideologia dos
folhetins

… Ao escrever um folhetim, o artista submetia-se as
exigéncias do publico e dos diretores de jornais.
Além disso, os folhetins nao podiam criticar os
valores da época, reivindicar o verdadeiro
humanismo, pois obrigatoriamente tinham que se
sujeitar aos valores ¡ideológicos do público,
constituindo-se assim numa arte de evasáo e

alienacáo da realidade.

Romance Indianista

mreostumes e tradicöes do indio brasileiro e o
eontato com o colonizador

Caráter nacionalista

Principal representante - José de Alencar:
O guarani (1857), Iracema(1865) €
Hbirajara (1874)

[PE MEN If } » A E
INDIANISMO o
No bom selvagem francés sedimentou-se o

delo de um herói que deveria se tornar o
assado e a tradicáo de um país desprovido

dieval.Assumiu-se a imagem exótica que |
etröpoles européias tinham dos
cos, adaptando-a a visäo ufanista.

Estrutura do folhetim*”

1° HARMONIA = Felicidade = Ordenagáo

social burguesa

2 2° DESARMONIA = Conflito = Desordem =
Crise da sociedade burguesa

* 3° HARMONIA FINAL = Estabelecimento
da felicidade definitiva da sociedade

_ burguesa, com o triunfo de seus valores

prosa romantica

© Flash-back narrativo: volta no tempo para
explicar, por meio do passado, certas atitudes
das personagens no presente.

* O amor como redencáo: oposiçäo entre os
valores da sociedade e o desejo de realizacáo
amorosa dos amantes = o amor é visto como
único meio de o herói ou o viláo romántico se

-redimirem e se “purificarem” = soluçäo: em

\ muitas casos: a morte.

Características da%
prosa romantica

. Idealizagäo do heröi: ser dotado de honra, de
idealismos e coragem = pöe a pröpria vida em |
risco para atender aos apelos do coragäo ou
da justiça = em algumas obras assume as
feicöes de “cavaleiro medieval’.

* Idealizacáo da mulher: sao desprovidas de
opiniao propria, sao frageis, dominadas pela
emocáo, obedientes as determinaçôes dos
IN pais e educadas para o casamento.

| condicáo de primitivo habitante, o proprio

_ simbolo da nacionalidade. Além disso, a
imagem positiva (idealizada) do indigena
permitia as elites orgulhar-se de uma
ascendéncia nobre que as ajudava na

_ legitimagao de seu proprio poder.

O Regionalismo (ou
Sertanismo)

O Regionalismo: resultado da “consciéncia
euforica de um país novo”, procurou afirmar as
particularidades e a identidade das regióes, na
ansia de “tornar literário” todo o Brasil. Entretanto,
permanece na superfície como uma moldura, já
que a intriga romanesca é urbana (folhetim). Além
disso, os autores usavam uma linguagem citadina
e culta.

Compreender e valorizar a variedade cultural
DAS reoloes brasileiras
Wy espelha a vealidade (idealizada)
Me imocéncia - Visconde de Taunay: nistória de
amor impossivel entre o quase “doutor” Cirino
€ A enfermera Inmocéncia, prometida ao
Vaquelro Manecäo Doca

A Eérnarco Guimaraes

Romance Chrhano

a po de romance mais lído no século XIX -
costumes e dia a dia do público leitor (Rio
de Janeiro)

Conflitos sentimentais

Memorias de um sargento de milicias,
Manuel António de Almeida; Luciola e
Senhora, José de Alencar

Romance Histsrice

de fatos do passado
eonstrugäo dos costumes, da fala e das
Stitulcdes
S Minas de Prata, A guerra dos Mascates

EN à .

O ROMANCE ROMANTICO

AUTORES & OBRAS
N

#

D Joaquim Manuel de Macedo [1820 - 1882]

is Principal romance: A Moreninha [1844]

* Relato sentimental da ligacáo entre dois jovens,
presos a uma promessa infantil: Carolina e

Augusto.

* Importäncia da obra: desperta no público o gosto
pelo romance ambientado no Brasil.

N HIN.) ®
José de Alencar [1829 y
4 877]

* Importäncia de sua obra: na concretizaçäo de
investidas pela liberacáo e autonomia da literatura
brasileira, abre caminho para que outros autores
possam expressar melhor a nossa realidade.

* Projeto nacionalista: revelar o Brasil em termos
geográficos e históricos e a tentativa de criar uma
lingua brasileira.

ii

il

poca, E camente suas camadas mais abastadas.

ompreendem desde textos estereotipadamente
románticos, como a mesma velha história do casal cujo
“amor só se realiza apös superados certos obstáculos,

ate indicios de investigacáo psicológica por meio de
dramas morais causados pelo conflito entre as
convencöes sociais e a sentimentalidade individual.

_ Estao nesse grupo: “Senhora” - “Luciola”- “A pata da
| aazela - “A viuvinha”, entre outros.

“se desenvolve no pampa sulino (“O sane on |

‘no interior do Rio de Janeiro (“O tronco do
Ipé), no de Sao Paulo (“Til”) ou no sertáo
cearense (“0 sertanejo”). O autor vé as
regides “de fora”. Nao está interessado em

i evelar o essencial de um mundo diferenciado

José de Alencar

j Romances regionalistas:
Us Integra as regides ao corpo de uma nagäo
centralizada, sob o comando das elites imperiais.
* Resultado: literatura mítica, celebratória dos
encantos regionais, porém insuficiente para
descrever as peculiaridades e o atraso das
provincias periféricas do país.

José de Alencar

Romances históricos e indianistas:

> Procuram reconstruir episódios históricos ou
ambientar fatos ficticios em épocas passadas, em
busca de uma interpretacáo das origens da nossa
nacionalidade.

* Objetivo: representar poeticamente, isto é,
miticamente, as nossas origens e a nossa
formacáo como povo.

Romances históricos e indianistas:
"Resultado: “triunfo da imaginacáo e da

‘il

fantasia” - desejo ideológico de mostrar um

Brasil glorioso, positivo, com problemas que
_ nunca ultrapassam a dimensäo pessoal dos
personagens.

Jess de Alencar

valorizacäo de temas essencialmente
Nactonalista, como o indio e a natureza.

E Sentimentalismo: Lirismo extremo.

Crítico sutil da sociedade da época

Expresso, wa literatura, do retrato da cultura
brasıleira, utilizando o indio como nosso herôi
macional

mrackerizacho minuciosa das heroínas
wanticas (tdenlizacio): Aurélia, Diva,

lía, Iracema, Luciola etc.

Ie possivel idear nada mais puro e harmonioso do
eo perfil dessa estätun de moca.

Gra alta e esbelta. Tinha um desses

Pavencos, que sho hastes de Lirio para o

Pore wa mesmo delicadeza do porte

contormos mais graciosos com firme nit

BE

ea Deliciosa suavidade wos relevos.

Náo era alva, também nño era morena. Tinha sua
tez A cor das pétalas da magnölla, quando vio
destalecendo ao beijo do sol. Mimosa cor de mulher, se a

eluda a pubescencia juvenil, e a luz con pelo fino
LAO, e uva sangue puro a escumilha de róseo matiz. A
era assim.

Manuel Antönie de Almeida e a

malandragem carioca

amadas vais baixas da populacäo

Tracos cómicos
bservacao da vida social através de uma lente
Ítica

AA

Fann ter com Maria-Regalada, que mesmo na vé
minha mandado dar parte que se mudara da
ALG e oferecia-lhes sua nova morada. A comadre, de
Edo inteirada, fez parte da comissäo. Quando
'entraram em casa de Marta-Regalada, a primeira
pessoa que Lhes apareceu foi o major Vidigal, e, o que é
MAS, o major Vidigal, em hábitos menores, de rodag

€ TAMANCOS.
An = disse a comadre em tom malicioso, apenas
parece a Maria-Regalada - pelo que vejo isto por aquí
vat ben...
= Mao se leimbra — responden Maria- Regalada -
quele segredo com que obtive o perdáo do mogo? Pots
isto)...

Martins Pena

Teatro romántico
Fundador oe wossa comédia de costumes

D Grande número de personagens caracterizadas
Ae modo quase caricatural

WO juiz de paz da roca; O novice; Judas em
"sábado de aleluia
Tags