PY intercómobio * Formaciio de um
cultural publico Leltor mais
> Imprensa nacional regular
Literatura nacional
elamacio da independencia: almeja-se
Mm cefinicio de uma identidade cultural
brasileira
ompensar (de certa forma) a situacho
nómica
zÉCS actonals
PV SGrandeza territorial
Natuyeza majestosa e opulenta
tigualaade” racial - miscigenacío
Benevoléncia e cordialidade do brasileiro
Virtue dos costumes patriarcais
Qualidades afetivas e morais da mulher
brasileira
Pacifismo inerente à política externa do pais
Sociedade
Militares
Agitagóo nas ruas
Comerciantes
Artesûos ene
Funcionarios públicos
Homens de imprensa N. d
a ne Público Leitor
Empregados fembnino
ade
Romantismo: estilo de época q
prevaleceu durante o século XIX
romantismo: nome dado a um
sentimento: alguém é romántico, por
> exemplo e pode existir em qualquer
NS periodo literario
#
metro grito de independencia
fiteréria
MC — NiteröL Revista Brasiliense de
Ciencias, Letras e Artes
“rudo pelo Brasil, e para o Brasil”
O novo público leitor Rd
de alfabetizacáo popular empreendido =
ucionários”;
o 0 cidadáo passou a ter acesso (direito) à leitura, até
1 necessidade de conhecer as proclamacóes do novo
vaine » «
bmantismo = Contradi N
ymantismo coincidiu com a democratizac
rancesa, tornando-se a expressao artistica da
ovem sociedade burguesa. |
is ‘ - UN
tretanto, o movimento manteve uma relacäd
a exaltando, ora protestando contra seus
anismos.
IN 4 » «
mantismo = SurgimentoNà
Mito do bom selvagem de Rousseau;
cantos de Ossian = culto a Idade Média.
licagao (1774) do romance (em forma
)istolar = cartas) Os sofrimentos do jovem
erther , de Goethe = exacerbacao da
iginagao e transbordamento das paixôes.
ROMANTISMO
CARACTERISTICAS
Características
Eubjetivismo: tratar dos assuntos de forma”
mpessonl (sentimento; realidade tratada
parcialmente). Ex: Goncalves de Días náo
Hala da escravidáo, nem e outros problemas
da época
NE Idealizacho: extrema valoriízacóo da
subjetividade — deformacóo - idealiza
as pela fantasia e imaginacio
BAM UT A
imentalismo: artista Fe 0
Undo saudace, tristeza e ilu
Egocentrismo: voltado para 0 sited eu;
narcisismo
Medievalismo: indio - passado medieval
brasileiro
Religiosidade: reacóo ao racionalismo
materialista, mais comum entre os
Eldenlizacäo da mulher (virgem/sensual)
* Gosto pela noite
* Quanto à forma:
focabularto e sintaxe mais simples;
ticas populares;
berdade formal;
richo minuciosa, comparaçäo, metáfora;
Wdeahizacde de uma Pirée e de um
Love
fusca, no passado histórico, de elementos
merinidores das origens nacionais,
intocados pela colonizaçäo
Inspiracdo va América pré-cabralina -
geracäo Lusöfoba
Miao: homem Livre e incorruptivel
Rousseau- “bom selvagem”)
eratura: guardia da melhor memoória de
povo
P7223, Maranhäo
Influeneiado por Almeida Garret e
Alexandre Herculano
1846: Prineiros Cantos
Poesia
Temas: natureza, patria, religido
1864: vitima de naufrágio, prox. à costa
maranhense
Gao do Elo
Nossa vida vais amores.
Em eismar, sozinn
Mats prazer eu encontro LA;
Anna terra tenn palwueiras,
decanta o Sabiá.
Br COR
Cercadas de troncos -(
Altelam-se os tetos a’
So muitos seus filhos, nos Anim
Temivets wa guerra, que em densas coo
'ASsombram das matas a Ímensa extensño.
+ So rudos, severos, sedentos de gloria,
Já prélios incitam, já cantam vitéria,
JG meigos atendem à voz do cantor:
SAD todos Timbiras, guerreiros valentes!
Seu nome LA von ma boca das gentes,
Condño de prodigios, de gloria e terror![...]
Gençahves de Magalhiios
A211 - Rio de Janeiro
12322 - Poesías
Discurso sobre a História da Literatura no Brasil
= manifesto do romantismo (Revista Niteröl)
1236 - Suspiros poéticos e saudades
Visio do indio: A confederagäo dos Tamoios
(1857)
T1I€S2 - ROMA
tugares; ora assent
mentrando sobre a sorte
wmaginacae vagando no infinito
Brana gótica catedral adn
proaigios do Cristianismo
sua sombra sobre tuimulos; ora enfin ı
Watureza, diversas como as fases da vida, mas que se
armoniza pela unidade do pensamento, e se ligan como os
Wines ae toma cadeía; poesías d'alma, e do coragáo, e que só pela
ma eo coracho devem ser julgadas.”
Goncalves de Magalhöes x
Jose de “Alencar
ECON formacio estética do poema; fraca
musicalidade e unidade narrativa; "falta
Ge arte" wa deserieio da natureza brasileira
e dos costumes indigenas; poesía épica -
nio adequada.
Eo da genda dos sepulcro
saVorvoso frio enregelar-me...
Aeampa vejo aberta, e Lâ do fundo
MA esqueleto em pé vejo a acenar-me...
entremos. Deve haver nestes Lugares
e a vida encontrar no lar da morte.
Laurindo Rabelo. Adeus ao mundo |
Oa genda dos sepulcros
AVOr0SO frio enregelar-me...
Evcemnos. Deve haver nestes lugares
MMuaanca grave na mundana sorte;
Bew sempre a morte achou no Lar da vida
en vida encontrar wo Lar da morte.
Laurindo Rabelo. Adeus ao mundo |
Temática de rer e da Mori
M pressho de um subjetivismo exacerbado
(Geracho byroniana, ou do “mal do século”)
ora Eyron e Alfred de Musset: desilusöes e
fantasias
ED ronismo: estilo de vida botmin, noturna,
Voltada para o vicio e prazeres da bebida, do fumo
€ A0 Sexo
Bvisho de mundo egocéntrica, narcisista,
Bpessiimista, angustiada €, por
satanica
D Decilucoes + sofrimento amoroso >
morte como soluçäo (promessa de descanso
eterno, refuoLo)
1821 Sûo Paulo
01849 - Funda a revista Sociedade
Ensalo Filosófico Paulistano
Contista, dramaturgo, poeta e ensaísta
Principal característica - dualismo,
contraaleño de sentimentos
Náo publicou Livros em vida
+1952 - tuberculose/morte misteriosa
pds Vinte Anos:
Sobre o leito de flores
Como a lua por wolte embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!
bal
Nao te rías de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando,
Por ti - nos somhos morrerel sorrindo!
Se tu és moca e tens um petto avatao,
Náo me deixes assim dormir soltelro,
A mela-noite vem cear comigo!
Notte wa Taverna:
> desejo carnal - culpa as
relacionamento amor
> descrenga mos valores moraís,
Epos bern! quereis
loucuras de woite
lembrar a Met
Las... essas minha 0
mesbotado de minha existencia Libertine
Premetra mulher das ruas podera contá-Lo.
chama a vida e que corre para o passado enqué
para o futuro, também desflorei ds.
p nós caminhanos
lanceí, despidas as
inhas roupas mals perfumadas, para trajar a túnica da saturnall
eS
A 7
“0 Conde Copo ALVARES DE —
Froema narrativo ‘
P : MACARIO
|
EN fee N |
* Macärio
peca teatral
> catanismo
> aversäo por Sho Paulo
Fol poy ti que eu
Nao valía uma L
Nun olhar de mulher
IMesmo nas noras de um am.
Quando em meus braces outro seto ar
Actua imagen pálida passando
Aniawalma perdía.
Gasimiro de AR
ITESO - Silva Jardim/R)
Primaveras
Ceveza à literatura do momento
Temáticas: amor, infäncia, patria,
saudade, natureza
Poeta da saudade
“O mais simples € ingénuo dos nossos
románticos” - por Manuel Bandeira
41860 - Nova Friburgo/R)
Nas horas w
Quando a lua w
Surbindo linda et
Como do
Nas Gauas s
Entho - Proscrito e sozt
Eu solto aos ecos da serra
Suspiros dessa saudade
GUUE-VO VALU PELtO Se encerra
Essts prantos de amargores
Sho prantos cheios de dores:
= Saudades - Dos meus ameres
Spudades - Da minha terra!
tuório
hé Ae pavor.
Nas horas
Como E Aoce o meditar
Quando
Nas on
Nas Gauas se vai mirar!
Gutho - Prostrito ¢ so
Gu solto-aos ecos da serra
Suspiros dessa
QUE no meu peito se el
ESSES prantos Al
Sho prantos chelos de dores:
= Saudades - Dos meus amores
=Spudades - Da minha terra
ene otto anos
Oh! que saudade
Da aurora da
Ba min)
QUE OS
Que
Sombra
Debaixo dos |
Como sho bel
Bo despontar da L
— ¡Respira a alma inocéncia
Como perfumes a flor;
Owmaré— lago sereno,
D céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!
Oh! que sau
QUE OS
Que Amor, q
Naquelas
A Sombra das
Do despontar da
— Respira a alma in
Como perfumes a flo
Omaré— lago
Océu— um manto a
Omunds — um sonho dourado,
A vida — um hins d'amor!
Berinctpal obra: Inspiragöes do Claustro -
VELACHO Alreta com sua vida dividida
A
Clausura: fuga de uma existen
untada
Mas eu ndo tive os dias de ventura
Dos Sonhos que sonhei:
Mas eu no tive o plácido sossego
(Que tanto procurel. (...)
Tive as paixôes que a soliddo formava
Crescéndo-me no peito
Tive, em lugar de rosas que esperava,
Espinhos no meu leito.
Aconturbada, boémtia, desordenada.
FObra como expansäo ou parte da vida do
artista” (Sergio Buarque de Holanda)
Inadaptável a convengdes socials - poemas
de teor social
orte apelo imagistico
eras na vida a pomba predileta
QUe sobre um mar de angustias
O ramo da esperanca. — E as a
Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao peaureiro.
Gras a messe de um dourado estio.
Eros o Lalilio de um amor sublime.
Eras a gloria, — à inspiracio, — a patria,
O porvir de teu pat! — Ah! no entanto,
Pomba, — varou-te a flecha do destino!
Astro, — engoliu-te o temporal do morte!
Teto, catste! — Crenga, já núo vives!
Meet fin do tráfico negreíro: proibigäo,”
WAS desaparecimento
ITESO — apogeu do café: prosperidade para |
latifundidrios (melhoramentos urbanos);
Cel Eusébio de Rueirös
Eccravistas x Libertärios
WACHO condoreira
Momento de transicäo
Inovaedes ligadas à forma e à temática: tom
Grandiloquente, hipérboles (oratória); causa
social (Libertacho dos escravos)
Poeta: tarefa de denunciar as injusticas socials
Questoes abolictonistas e republicanas
Gastro Alves
7 Curralinho/EA
a Dos escravos
¿pumas Flutuantes - único livro publicado em vida
f ta
> Sensualidade explicita
‚her: veal, sedutora
alvador/BA: tuberculose
ICONO o genio da noíte, que desata
1D Veu de rendas sobre a espada nua,
ela solta os cabelos... bate a Lua
mas alvas dobras de um lencol de prata.
Sonha a moca ao relento... Além na rua
eludia um violäo na serenata.
O patria, desp
QUE ENXUGA-TE OS Pramtos 0
Náo miras na fimbria do vasto hc
A luz da alworada de um dia melhor?
ja falta bem pouco. Sacode ac
Qué chavuam riquezas... que nódoas te
Náo wanches a folha de tua ep
No sangue do escravo, no mundo
¡Se pobre, que importa? SE livre... és gigante,
Bem como os condores dos pincaros teus!
Arranca este peso das costas do Atlante,
Levanta o madeiro dos ombros de Deus,
Sousindrade
222711902 - Sûo Luis
Formou-se na Franca
Maudit à margen, Lido e Louvado
prtem
Guesa Errante
Nos Aureos tempos, nos jardins da América
Infante adoracto dobrando a crenga
Ante o belo sinal, nuvem tbérica
EM Sua noíte a envolveu ruldosa e densa.
Cándidos Incas! Quando já campelam
Os heróls vencedores do inocente
Indto wu; quando os templos s'incendeiam,
N JÁ sem virgens, sem ouro reluzente,
rosa literäria brasileira: romances de
folhetim
Expansóo da imprensa - propagaçäo do
género
D Adivento da burguesia - disseminaçäo
Dramas do universo burgués
identificacio
necia (diariamente): entretenime ven
ra a vida ociosa da corte - mulheres, em
especial: impossivilidade de livre circulagio
melo espaco público; leitura como passatempo
DO Filho do pescador - Teixeira e Sousa
De vomance folhetinesco: A Moreninha -
Joaquim Manuel de Macedo
P;, rincipais Caracteristicas
Narrativas de temática amorosa
Sentimentalismo
Religiosidade
Final preferencialmente felíz
Casamento - redençäo ou ascensäo social
Herots e heroinas idealizados
Personagens planos
Narrativas lineares
Linguagem simples
Observacio dos costumes
ENT à :
O ROMANCE ROMANTICO
ORIGENS
“SE
SK
#
O romancee a
burguesia
O romance, por relatar acontecimentos da
vida comum e cotidiana, e por dar vazáo ao
gosto burgués pela fantasia e pela aventura,
Velo a ser o mais legítimo veículo de
expressáo artística dessa classe.
* O romance narra o presente, as coisas
banais da vida e do mundo, numa
‚ linguagem simples e direta.
a
O romance eo
folhetim
Tanto na Europa quanto no Brasil, o
romance surgiu sob a forma de folhetim,
publicacáo diária, em jornais, de
capítulos de determinada obra literária.
Assim, ao mesmo tempo que ampliava
O público leitor de jornais, o folhetim
_ ampliava o público de literatura.
rh ih u In à 3 ”
Oromanceeo “à
folhetim
* Inicialmente, os folhetins publicados no Brasil eram
| tradugdes de obras estrangeiras de autores como
Victor Hugo, Alexandre Dumas, Walter Scott e
outros.
O sucesso do folhetim europeu em jornais
brasileiros possibilitou o surgimento de vulgares
adaptagoes. Até que, em 1844, sai a luz o
romance A Moreninha, de Joaquim Manuel de
. Macedo.
AU ane |
Ideologia dos
folhetins
… Ao escrever um folhetim, o artista submetia-se as
exigéncias do publico e dos diretores de jornais.
Além disso, os folhetins nao podiam criticar os
valores da época, reivindicar o verdadeiro
humanismo, pois obrigatoriamente tinham que se
sujeitar aos valores ¡ideológicos do público,
constituindo-se assim numa arte de evasáo e
alienacáo da realidade.
Romance Indianista
mreostumes e tradicöes do indio brasileiro e o
eontato com o colonizador
Caráter nacionalista
Principal representante - José de Alencar:
O guarani (1857), Iracema(1865) €
Hbirajara (1874)
[PE MEN If } » A E
INDIANISMO o
No bom selvagem francés sedimentou-se o
delo de um herói que deveria se tornar o
assado e a tradicáo de um país desprovido
dieval.Assumiu-se a imagem exótica que |
etröpoles européias tinham dos
cos, adaptando-a a visäo ufanista.
* O amor como redencáo: oposiçäo entre os
valores da sociedade e o desejo de realizacáo
amorosa dos amantes = o amor é visto como
único meio de o herói ou o viláo romántico se
-redimirem e se “purificarem” = soluçäo: em
\ muitas casos: a morte.
Características da%
prosa romantica
. Idealizagäo do heröi: ser dotado de honra, de
idealismos e coragem = pöe a pröpria vida em |
risco para atender aos apelos do coragäo ou
da justiça = em algumas obras assume as
feicöes de “cavaleiro medieval’.
* Idealizacáo da mulher: sao desprovidas de
opiniao propria, sao frageis, dominadas pela
emocáo, obedientes as determinaçôes dos
IN pais e educadas para o casamento.
| condicáo de primitivo habitante, o proprio
_ simbolo da nacionalidade. Além disso, a
imagem positiva (idealizada) do indigena
permitia as elites orgulhar-se de uma
ascendéncia nobre que as ajudava na
_ legitimagao de seu proprio poder.
O Regionalismo (ou
Sertanismo)
O Regionalismo: resultado da “consciéncia
euforica de um país novo”, procurou afirmar as
particularidades e a identidade das regióes, na
ansia de “tornar literário” todo o Brasil. Entretanto,
permanece na superfície como uma moldura, já
que a intriga romanesca é urbana (folhetim). Além
disso, os autores usavam uma linguagem citadina
e culta.
Compreender e valorizar a variedade cultural
DAS reoloes brasileiras
Wy espelha a vealidade (idealizada)
Me imocéncia - Visconde de Taunay: nistória de
amor impossivel entre o quase “doutor” Cirino
€ A enfermera Inmocéncia, prometida ao
Vaquelro Manecäo Doca
A Eérnarco Guimaraes
Romance Chrhano
a po de romance mais lído no século XIX -
costumes e dia a dia do público leitor (Rio
de Janeiro)
Conflitos sentimentais
Memorias de um sargento de milicias,
Manuel António de Almeida; Luciola e
Senhora, José de Alencar
Romance Histsrice
de fatos do passado
eonstrugäo dos costumes, da fala e das
Stitulcdes
S Minas de Prata, A guerra dos Mascates
EN à .
O ROMANCE ROMANTICO
AUTORES & OBRAS
N
#
D Joaquim Manuel de Macedo [1820 - 1882]
is Principal romance: A Moreninha [1844]
* Relato sentimental da ligacáo entre dois jovens,
presos a uma promessa infantil: Carolina e
Augusto.
* Importäncia da obra: desperta no público o gosto
pelo romance ambientado no Brasil.
N HIN.) ®
José de Alencar [1829 y
4 877]
* Importäncia de sua obra: na concretizaçäo de
investidas pela liberacáo e autonomia da literatura
brasileira, abre caminho para que outros autores
possam expressar melhor a nossa realidade.
* Projeto nacionalista: revelar o Brasil em termos
geográficos e históricos e a tentativa de criar uma
lingua brasileira.
ii
il
poca, E camente suas camadas mais abastadas.
ompreendem desde textos estereotipadamente
románticos, como a mesma velha história do casal cujo
“amor só se realiza apös superados certos obstáculos,
ate indicios de investigacáo psicológica por meio de
dramas morais causados pelo conflito entre as
convencöes sociais e a sentimentalidade individual.
_ Estao nesse grupo: “Senhora” - “Luciola”- “A pata da
| aazela - “A viuvinha”, entre outros.
“se desenvolve no pampa sulino (“O sane on |
‘no interior do Rio de Janeiro (“O tronco do
Ipé), no de Sao Paulo (“Til”) ou no sertáo
cearense (“0 sertanejo”). O autor vé as
regides “de fora”. Nao está interessado em
i evelar o essencial de um mundo diferenciado
José de Alencar
j Romances regionalistas:
Us Integra as regides ao corpo de uma nagäo
centralizada, sob o comando das elites imperiais.
* Resultado: literatura mítica, celebratória dos
encantos regionais, porém insuficiente para
descrever as peculiaridades e o atraso das
provincias periféricas do país.
José de Alencar
Romances históricos e indianistas:
> Procuram reconstruir episódios históricos ou
ambientar fatos ficticios em épocas passadas, em
busca de uma interpretacáo das origens da nossa
nacionalidade.
* Objetivo: representar poeticamente, isto é,
miticamente, as nossas origens e a nossa
formacáo como povo.
Romances históricos e indianistas:
"Resultado: “triunfo da imaginacáo e da
‘il
fantasia” - desejo ideológico de mostrar um
Brasil glorioso, positivo, com problemas que
_ nunca ultrapassam a dimensäo pessoal dos
personagens.
Jess de Alencar
valorizacäo de temas essencialmente
Nactonalista, como o indio e a natureza.
E Sentimentalismo: Lirismo extremo.
Crítico sutil da sociedade da época
Expresso, wa literatura, do retrato da cultura
brasıleira, utilizando o indio como nosso herôi
macional
mrackerizacho minuciosa das heroínas
wanticas (tdenlizacio): Aurélia, Diva,
lía, Iracema, Luciola etc.
Ie possivel idear nada mais puro e harmonioso do
eo perfil dessa estätun de moca.
Gra alta e esbelta. Tinha um desses
Pavencos, que sho hastes de Lirio para o
Pore wa mesmo delicadeza do porte
contormos mais graciosos com firme nit
BE
ea Deliciosa suavidade wos relevos.
Náo era alva, também nño era morena. Tinha sua
tez A cor das pétalas da magnölla, quando vio
destalecendo ao beijo do sol. Mimosa cor de mulher, se a
eluda a pubescencia juvenil, e a luz con pelo fino
LAO, e uva sangue puro a escumilha de róseo matiz. A
era assim.
Manuel Antönie de Almeida e a
malandragem carioca
amadas vais baixas da populacäo
Tracos cómicos
bservacao da vida social através de uma lente
Ítica
AA
Fann ter com Maria-Regalada, que mesmo na vé
minha mandado dar parte que se mudara da
ALG e oferecia-lhes sua nova morada. A comadre, de
Edo inteirada, fez parte da comissäo. Quando
'entraram em casa de Marta-Regalada, a primeira
pessoa que Lhes apareceu foi o major Vidigal, e, o que é
MAS, o major Vidigal, em hábitos menores, de rodag
€ TAMANCOS.
An = disse a comadre em tom malicioso, apenas
parece a Maria-Regalada - pelo que vejo isto por aquí
vat ben...
= Mao se leimbra — responden Maria- Regalada -
quele segredo com que obtive o perdáo do mogo? Pots
isto)...
Martins Pena
Teatro romántico
Fundador oe wossa comédia de costumes
D Grande número de personagens caracterizadas
Ae modo quase caricatural
WO juiz de paz da roca; O novice; Judas em
"sábado de aleluia