Sd hipertensivas na gestação pre eclampsia

LaisaCordeiro3 9 views 34 slides Sep 22, 2025
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Aula


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Síndromes hipertensivas
na gestação
Residente: Camilla Araújo
Orientação: Dra Roberta Uchoa

Caso clínico:
?????? Questão 1
Paciente de 27 anos, G2P1, 30 semanas de gestação, procura atendimento por cefaleia intensa, turvação visual e
edema em membros inferiores e face. Ao exame: PA = 164 x 108 mmHg, BCF 140 bpm, edema ++/4.
Exames laboratoriais: proteinúria de 24h = 2,1 g; plaquetas = 140.000/mm³; AST/TGO = 65 U/L; creatinina = 1,2
mg/dL.
Com base no caso, assinale a alternativa correta quanto ao diagnóstico e à conduta inicial:
a) Hipertensão gestacional. Conduta: acompanhamento ambulatorial e uso de metildopa oral.
b) Pré-eclâmpsia leve. Conduta: internação apenas se houver sinais de sofrimento fetal.
c) Pré-eclâmpsia grave. Conduta: internação hospitalar, sulfato de magnésio, anti-hipertensivo e corticoide antenatal.
d) Eclâmpsia. Conduta: interrupção imediata da gestação, independentemente da idade gestacional.
e) Hipertensão crônica sobreposta. Conduta: iniciar metildopa e liberar para casa com acompanhamento semanal.

Caso clínico:
?????? Questão 2
Paciente de 25 anos, G1P0, 34 semanas, chega ao pronto-socorro em crise convulsiva tônico-clônica generalizada. PA
= 170 x 115 mmHg. Após estabilização, exames mostram:
Plaquetas = 85.000/mm³,
AST/TGO = 210 U/L,
DHL = 680 U/L,
Hemoglobina fragmentada em esfregaço periférico.
Qual o diagnóstico e conduta prioritária?
a) Eclâmpsia. Conduta: interromper gestação imediatamente por via vaginal.
b) Pré-eclâmpsia grave. Conduta: apenas manter acompanhamento clínico rigoroso.
c) Síndrome HELLP. Conduta: estabilizar paciente com sulfato de magnésio, controle pressórico e indicar interrupção
da gestação.
d) Hipertensão gestacional. Conduta: observar por 24h e liberar se estabilizar.
e) Hipertensão crônica sobreposta. Conduta: uso de anti-hipertensivos e manter gestação até termo.

Epidemiologia
-No Brasil, são a principal causa de mortalidade materna, e a segunda
no mundo.
-Afeta 10% das gestantes.
-Em estudo multicêntrico realizado em 20 maternidades brasileiras,
complicações hipertensivas se mostraram como a principal causa de
prematuridade terapêutica, sobretudo nas categorias de idade
gestacional mais precoces

Diagnóstico:
(PAS) ≥ 140 mmHg e/ou de (PAD) ≥ 90 mmHg, em duas
ocasiões com intervalo de 4horas.
OU
PAS ≥ 160 mmHg e/ou PAD ≥ 110 mmHg, confirmada
em 15 minutos

Técnica precisa
Diagnóstico:Gestante sentada, com pés apoiados no chão e pernas descruzadas;
Braço elevado na altura do coração, livre de roupas, palma da mão para cima e
cotovelo ligeiramente fletido;
O manguito deve ser colocado confortavelmente a 03 cm da artéria braquial;
Palpar o pulso radial e inflar o manguito até o desaparecimento da pulsação
para a estimativa do valor de pressão arterial sistólica e desinflar novamente.
Após aguardar um minuto, inflar rapidamente de 10 em 10 mmHg até
ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS e proceder a deflação com
velocidade constante.
Determinar a PA:
Sistólica: primeiro som (fase I de Korotkoff) /Diastólica: desaparecimento
do som (fase V de Korotkoff)

Classificação:

COMPLICADA
Hipertensão arterial prévia a gestação OU
Antes de 20sem OU
Não desaparece após 12sem pós parto
NÃO COMPLICADA
Função cardíaca ou
renal alteradas
PE sobreposta
Função cardíaca e
renal preservadas
Hipertensão arterial crônica

1ª consulta de pré natal:
Exames laboratoriais:
hemograma
EAS/ urocultura
ácido úrico
proteína/creatinina em amostra de urina
aleatória,
ureia e creatinina;
pesquisa de colagenoses (LES) e SAAF (em
casos selecionados como antecedente de
OF ou PE precoce em gestação anterior).
Hipertensão arterial crônica
USG obstétrica
Controle ganho de peso
Orientação de atividade física
Avaliar a retirada da terapia anti-
hipertensiva e/ou a troca de anti-
hipertensivos inadequados para a
gravidez, a depender dos níveis
pressóricos

Pré eclâmpsia sobreposta Hipertensão arterial crônica
E
APÓS 20 SEMANAS:
Proteinúria
OU
Aumento importante dos níveis pressóricos
OU
Lesão de órgaos alvo materno
OU
Disfunção útero placentária

LEVE
Hipertensão arterial após a 20ª semana de gestação, sem proteinúria ou
disfunção de órgãos-alvo e disfunçao uteroplacentária, que deve desaparecer
até 12 semanas após o parto
GRAVE
PA >140/90 e
<160/110 mmHg
Hipertensão gestacional
PA ≥160/110 mmHg

↑ endotelina-1,
↓ óxido nítrico,
↓ prostaciclina
Hipertensão gestacional
↑sFlt-1, endoglina solúvel
↓VEGF, PLGF

Hipertensão gestacional

RISCO ALTO RISCO MODERADO
História pregressa de PE
Gravidez prévia com eventos
adversos (descolamento
prematuro de placenta,
prematuridade, baixo peso
ao nascer acima de 37sem)
Obesidade (IMC >30)
História familiar de PE (mãe e
irmã)
HAC Idade materna >=35anos
DM tipo 1 e 2
Intervalo interpartal >10 anos
Doença renal
Doença autoimune (Lupus,
SAAF)
Tratamento de reprodução
assistida
Gestação múltipla
Predição de Pré eclâmpsia
→ PREVENÇÃO DE PE EM PACIENTES DE ALTO RISCO
AAS
60-150mg 1x/dia - a partir de 12sem até 36sem
Suplementação de Cálcio
Citrato de Cálcio 1 a 2g/dia
Carbonato de Cálcio- 500mg a 1g/dia- a partir de 12sem até o parto

Pré Eclâmpsia

Crise hipertensivaPré Eclâmpsia
CLASSIFICAÇÃO:
Precoce <34sem
Tardia - >=34sem
Atenção aos sinais/sintomas de deteriorização clínica
Sinais de
iminência de
eclâmpsia
Eclâmpsia
(crise convulsiva)
Rebaixamento de
nível de
consciência
Síndrome HELLP
Oligúria
(<500ml/24h)
Insuficiência
renal aguda
Dor torácica Edema pulmonar

Eclâmpsia Convulsões tônico-clônicas generalizadas na ausência de outras causas

Eclâmpsia Devo pedir exames de imagens para todas as pacientes que apresentam crise
convulsiva?

Eclâmpsia NÃO!!
A solicitação de imagem está indicada sempre que a paciente apresentar:
déficit neurológico
coma
convulsões de difícil controle
alterações visuais persistentes
convulsões antes de 20 semanas de idade gestacional sem associação com doença trofoblástica
gestacional e ausência de diagnóstico prévio de epilepsia

H EL LP
Síndrome de HELLP
DHL >600 UI/L
Esquizócitos
Bilirrubinas >1,2mg/dl
Haptoglobina <25mg/dl
TGO/TGP >70UI/L Plaquetas <100.000mm³
Hemólise
Elevação de
enzimas
hepáticas
Plaquetopenia
Diagnósticos diferenciais:
Esteatose hepática aguda da gravidez
Hepatites
SHU
PTT

Agentes recomendados no tratamento de hipertensão gestacional
Agente Posologia
Metildopa 250-500mg 750mg a 2g/dia
2 a 4x/dia
Clonidina 01-0,2mg 0,2 a 0,6mg/dia
2 a 3x/dia
Nifedipino Retard 10-20mg 20 a 120mg/dia
1 a 3x/dia
Anlodipino 2,5-5-10mg 5 a 20mg/dia
1 a 2x/dia
Hidralazina 25-50mg 50 a 150mg/dia
2x/dia
Metoprolol 25-50-100mg 100 a 200mg/dia
1 a 2x/dia
Carvedilol 6,25-12,5-25mg 12,5 a 50mg/dia
1 a 2x/dia
Agentes recomendados no tratamento da crise hipertensiva em gestante
Agente Dose inicial
Repetir, se
necessário
Dose máxima
Nifedipino- 10mg 10mg – VO
10mg – VO a cada
20-30min
30mg
Hidralazina
20mg/ml*
5mg – EV
5mg- EV a cada
20min
30mg
Nitroprussiato de
sódio **
0,5-10 micrograma/kg/min BIC -
(*) A ampola de hidralazina contém 1mL, na concentração de 20mg/mL. Diluir 1 ampola em 19mL
de agua destilada, assim obtém a concentração de 1mg/Ml.
(**)A ampola de nitroprussiato de sódio contém 2mL, na concentração de 50mg/2mL. Diluir 1 amp
em 248mL de SG a 5%, pois assim teremos a concentração e 200microgramas/mL.
Recorrência da crise convulsiva
-Administrar mais 2 g de MgSO4 EV (em bolus)
-Manutenção a dose de 2 g/h.
Se refratário: difenil-hidantoína em seu esquema
clássico para tratar crises convulsivas.
Intoxicação por Sulfato de Magnésio
Reflexo patelar ausente
Frequência respiratória < 16 irpm;
Diurese < 25 mL/h.
⟶ reduzir ou interromper a infusão IV ou não realizar a
dose IM.
⟶ realizar dosagem de magnésio e função renal,se
valores dentro dos limites de normalidade, reinicia-se o
tratamento.
⟶ O gluconato de cálcio (1 g IV – 10 mL a 10% –
administrado lentamente) é o antagonista do MgSO4 e
deve ser utilizado nos casos de sinais de intoxicação por
magnésio

Caso clínico:
?????? Questão
Paciente de 27 anos, G2P1, 30 semanas de gestação, procura atendimento por cefaleia intensa, turvação visual e
edema em membros inferiores e face. Ao exame: PA = 164 x 108 mmHg, BCF 140 bpm, edema ++/4.
Exames laboratoriais: proteinúria de 24h = 2,1 g; plaquetas = 140.000/mm³; AST/TGO = 65 U/L; creatinina = 1,2
mg/dL.
Com base no caso, assinale a alternativa correta quanto ao diagnóstico e à conduta inicial:
a) Hipertensão gestacional. Conduta: acompanhamento ambulatorial e uso de metildopa oral.
b) Pré-eclâmpsia leve. Conduta: internação apenas se houver sinais de sofrimento fetal.
c) Pré-eclâmpsia grave. Conduta: internação hospitalar, sulfato de magnésio, anti-hipertensivo e corticoide antenatal.
d) Eclâmpsia. Conduta: interrupção imediata da gestação, independentemente da idade gestacional.
e) Hipertensão crônica sobreposta. Conduta: iniciar metildopa e liberar para casa com acompanhamento semanal.

?????? Questão
Paciente de 27 anos, G2P1, 30 semanas de gestação, procura atendimento por cefaleia intensa, turvação visual e
edema em membros inferiores e face. Ao exame: PA = 164 x 108 mmHg, BCF 140 bpm, edema ++/4.
Exames laboratoriais: proteinúria de 24h = 2,1 g; plaquetas = 140.000/mm³; AST/TGO = 65 U/L; creatinina = 1,2
mg/dL.
Com base no caso, assinale a alternativa correta quanto ao diagnóstico e à conduta inicial:
a) Hipertensão gestacional. Conduta: acompanhamento ambulatorial e uso de metildopa oral.
b) Pré-eclâmpsia leve. Conduta: internação apenas se houver sinais de sofrimento fetal.
c) Pré-eclâmpsia grave. Conduta: internação hospitalar, sulfato de magnésio, anti-hipertensivo e corticoide antenatal.
d) Eclâmpsia. Conduta: interrupção imediata da gestação, independentemente da idade gestacional.
e) Hipertensão crônica sobreposta. Conduta: iniciar metildopa e liberar para casa com acompanhamento semanal.
Caso clínico:

Caso clínico:
A paciente apresenta pré-eclâmpsia grave, caracterizada por:
PA ≥ 160 x 110 mmHg,
Proteinúria significativa,
Disfunção orgânica (plaquetopenia, alteração de enzimas hepáticas e creatinina).
A conduta inicial é:
Internação hospitalar
Sulfato de magnésio (profilaxia de eclâmpsia)
Anti-hipertensivos (hidralazina)
Corticoide antenatal se idade gestacional < 34 semanas.
A resolução da gestação é o único tratamento definitivo, mas deve ser individualizada

Caso clínico:
?????? Questão 2
Paciente de 25 anos, G1P0, 34 semanas, chega ao pronto-socorro em crise convulsiva tônico-clônica generalizada. PA
= 170 x 115 mmHg. Após estabilização, exames mostram:
Plaquetas = 85.000/mm³,
AST/TGO = 210 U/L,
DHL = 680 U/L,
Hemoglobina fragmentada em esfregaço periférico.
Qual o diagnóstico e conduta prioritária?
a) Eclâmpsia. Conduta: interromper gestação imediatamente por via vaginal.
b) Pré-eclâmpsia grave. Conduta: apenas manter acompanhamento clínico rigoroso.
c) Síndrome HELLP. Conduta: estabilizar paciente com sulfato de magnésio, controle pressórico e indicar interrupção
da gestação.
d) Hipertensão gestacional. Conduta: observar por 24h e liberar se estabilizar.
e) Hipertensão crônica sobreposta. Conduta: uso de anti-hipertensivos e manter gestação até termo.

?????? Questão 2
Paciente de 25 anos, G1P0, 34 semanas, chega ao pronto-socorro em crise convulsiva tônico-clônica generalizada. PA
= 170 x 115 mmHg. Após estabilização, exames mostram:
Plaquetas = 85.000/mm³,
AST/TGO = 210 U/L,
DHL = 680 U/L,
Hemoglobina fragmentada em esfregaço periférico.
Qual o diagnóstico e conduta prioritária?
a) Eclâmpsia. Conduta: interromper gestação imediatamente por via vaginal.
b) Pré-eclâmpsia grave. Conduta: apenas manter acompanhamento clínico rigoroso.
c) Síndrome HELLP. Conduta: estabilizar paciente com sulfato de magnésio, controle pressórico e indicar interrupção
da gestação.
d) Hipertensão gestacional. Conduta: observar por 24h e liberar se estabilizar.
e) Hipertensão crônica sobreposta. Conduta: uso de anti-hipertensivos e manter gestação até termo.
Caso clínico:
HELLP

Caso clínico:
A paciente apresenta síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas e plaquetopenia) associada a
convulsão
HD: eclâmpsia com HELLP.
Conduta:
1)estabilização materna (sulfato de magnésio + anti-hipertensivos)
2) interrupção da gestação, independentemente da idade gestacional.

Referências:FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA (FEBRASGO). Síndromes hipertensivas da gravidez. Brasília:
FEBRASGO, 27 maio 2024. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/1886-sindromes-hipertensivas-da-gravidez. Acesso
em: 27 ago. 2025.
REDE BRASILEIRA DE ESTUDOS SOBRE HIPERTENSÃO NA GRAVIDEZ (RBEHG). Protocolo Pré-eclâmpsia – Protocolo 2025. 2025.
Documento em PDF. Disponível em: https://rbehg.com.br/wp-content/uploads/2025/04/Protocolo-RBEHG-2025-PDF-2.pdf. Acesso em: 27
ago. 2025.
REDE BRASILEIRA DE ESTUDOS SOBRE HIPERTENSÃO NA GRAVIDEZ (RBEHG). Hipertensão arterial crônica – Protocolo No 01/2023. 2023.
Disponível em: https://rbehg.com.br/wp-content/uploads/2023/04/Protocolo-HAC-FINAL.pdf. Acesso em: 27 ago. 2025.
UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas. Hospital da Mulher – CAISM, Divisão de Obstetrícia. Síndromes hipertensivas na gestação
(Atualização set. 2020). Campinas, 2020. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2025/03/Hipertensao-
na-Gravidez.pdf. Acesso em: 27 ago. 2025.

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