Sedimentoscopia

FernandaAssuno 24,723 views 20 slides Nov 13, 2011
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About This Presentation

Elementos encontrados na sedimentação da urina


Slide Content

Sedimento urinário

Sedimento urinário que contém células escamosas transicionais e ETR (Células 
Epiteliais Tubulares Renais). 
 

Sedimento corado por fenazopiridina, que mostra células epiteliais escamosas e cristais de fenazopiridina formados após refrigeração. 

Células ETR. Células ovais do túbulo contornado distal. Observe os núcleos localizados excentricamente



Corpos ovais gordurosos. 
 

Leveduras que mostram formas micelianas 
 


Cilindro hialino em microscopia de fase. 

 
Cilindro hemáticos corados por KOVA sob microscopia de fase 


Cilindro leucocitário corado por KOVA 


Cilindro de células ETR corado por KOVA 

 
Cilindro de células ETR corado por bilirrubina 


Cilindro finamente granuloso e cristais de cálcio. 


Cilindro céreo corado por KOVA. 


Cristais de ácido úrico. 


Cristais de oxalato de cálcio di-hidratado, forma clássica 

"Tampa de Caixão" e outras formas de cristais de fosfato triplo. 


Cristais de biurato de amônio. 


Cristais de cistina. 


Cristais de colesterol sob luz polarizada 


Grumos de Cristais de ácido úrico. Observar o formato de pedra amolar, não hexagonal, que diferencia os cristais de cistina dos de ácido úrico. 

Hemácias

Hemácias

A - Hemácia anular
B - Hemácia polidivercular
C - Hemácia espiculada
Leucócitos










Tipo predominante de leucócitos na urina
Esferas granulares (~ 12um) e núcleo multilobulado)
Degeneração celular – núcleo torna-se redondo (confundindo com células mononucleares)
Sofrem rápida lise em urinas alcalinas ou hipotônicas (amostra recente)
Piúria
Significa número aumentado de leucócitos
Indica presença de infecção ou inflamação no trato urinário.
Acompanhada de cilindros – origem renal
Rejeição do transplante renal
Células epiteliais
Células epiteliais escamosas
Células epiteliais (de transição) uroteliais
Células tubulares de epitélio renal

Células escamosas
Mais frequentemente encontradas na urina (menos significativa)
Revestem o terço distal na uretra
Células grandes achatadas, com citoplasma abundante, núcleo pequeno
Em mulheres – podem ser derivadas da vulva e vagina


Células transicionais

Revestem o trato urinário desde a pelve renal até o terço inferior da uretra
São menores que as células escamosas
Redondas ou em formas de pêra, com núcleo central.
Podem estar presentes na urina (descamação normal)
Presença de agregados ou placas dessas células – realizar exame citológico – possível carcinoma de
células transicionais.

Cilindros
Únicos elementos exclusivamente renais
Formação: interior da luz do túbulo contorcido distal e ducto coletor
Formas: lados paralelos e extremidades arredondadas
Podem ser enrugados ou contorcidos
Cilindros largos: distensão tubular/extrema estase
Aparência influenciada por:
Materiais presentes no filtrado
Período de tempo em que permanecem no túbulo
Principal componente: proteína de Tamm-Horsfall
Proteção imunológica contra infecções
Contagem:
Contar 10 campos no aumento de 100x, identificando cada cilindro no aumento de 400x, e
calcular a média por campo, no aumento de 100x
Formação dos cilindros:
1. agregação da proteína de Tamm-Horsfall, formando fibrilas protéicas individuais
2. ligação das fibrilas à superfície das células do epitélio tubular para evitar a sua retirada pelo
fluxo
3. entrelaçamento das fibrilas, formando uma rede fibrilar frouxa (nesse momento os
componentes podem emaranhar)
4. maior entrelaçamento das fibrilas, formando estrutura sólida
5. possível ligação dos componentes urinários à matriz sólida
6. desligamento das fibrilas das células epiteliais
7. excreção do cilindro
Variáveis ( aspecto, tamanho, morfologia e estabilidade)
Individuo normal: poucos cilindros
Cilindros ( aumento de cilindros)
Causas
Doença renal
Após exercícios intensos

Aumento de proteínas nos túbulos renais
É favorecida por pH baixo
Cilindros (classificação de acordo com )
Matriz, Inclusões, Pigmentos, Células.
Tipo:
Hialino
Origem: Secreção tubular de proteína de Tamm-Horsfall que se agrega as fibrilas
Significado clinico: Gromerulonefrite, Pielonefrite, Doença renal crônica, Insuficiência cardíaca
congestiva, Estresse e exercicio físico. Normal 0-2/cpa
São os mais frequentes
Constituição: formados por proteína
Assumem significado clínico quando o nº é elevado
<2 por campo
São incolores e possuem índice de refringência semelhante ao da urina
Examinar com pouca luminosidade.
Patologias: doenças renais
Outras situações: exercícios, febre, desidratação
Morfologia variável: Formas normais, Enrugados ou contorcidos, Envelhecimento do cilindro

Hemático
Origem: Hemácias emaranhadas ou ligadas à matriz das proteínas de Tamm-Horsfall
Significado clinico: Glomerulonefrite, Exercício físico intenso
Presença geralmente indica grave doença renal, Indica sangramento no interior do néfron
São refringentes e possuem cor amarela/marrom
À medida que envelhece, tem inicio a lise celular e o cilindro torna-se mais homogêneo
A hemoglobina liberada mantém a característica cor marrom-amarelada
Dano glomerular: Permite o escapamento de eritrócitos para o túbulo; Proteinúria concomitante;
Formação de cilindros no néfron.
Contornos dos eritrócitos são fracamente definidos
Os cilindros podem se degenerar e aparecer na urina como cilindros de hemoglobina
Patologias associadas: Glomerulonefrites, Infarto renal, Pielonefrite


Leucocitário

Origem: Leucócitos emaranhados ou ligadas à matriz das proteínas de Tamm-Horsfall
Significado clinico: Pielonefrite, Nefrite intersticial aguda
Infecção ou inflamação no interior dos néfrons. São refringentes, contem grânulos e podem conter
núcleos multilobulados ( antes da desintegração).
Indica a necessidade de realizar culturas microbiologicas
Diferenciação: cilindros de bactérias (contém bacilos revestidos com anticorpos)
Identificação pela coloração de Gram
Leucócitos chegam aos túbulos a partir do interstício, refletem doença tubulointersticial com exsudatos
neutrofílicos e inflamação, causando pielonefrite.


Bacterianos
Origem: Bactérias presas à matriz da proteína de Tamm-Horsfall
Significado clinico: Pielonefrite
Epiteliais
Origem: Células tubulares que permanecem ligadas às fibrilas da proteína de Tamm-Horsfall
Significado clinico: Lesão de túbulo renal

Granular
Origem: Desintegração de cilindros leucocitários, Lisossomos das células tubulares, Agregados protéicos
Significado clinico: Glomerulonefrite, Pielonefrite, Estresse e exercício físico.
Origem não-patológica: Lisossomos excretados pelas cels. dos túbulos renais durante metabolismo
normal
Origem patológica:
Desintegração de cilindros celulares e de células tubulares, necessário estase e que os cilindros estejam no
túbulo para que sua desintegração produza grânulos.Agregados protéicos filtrados pelo glomérulos


Céreo
Origem: Cilindros hialinos e granulares
Significado clinico: Estase do fluxo urinário
Cilindros refringentes de textura rígida: Por isso fragmentam-se ao passar pelos túbulos, São mais
facilmente visualizados que os hialinos.
Estrutura: placas rompidas de proteína superficial
Patologias: Inflamação, Degeneração tubular ( IRC)

Adiposo
Origem: Lipidúria, Corpos adiposos ovais
Significado clinico: Síndrome nefrótica.
Encontrados juntamente com corpos adiposos ovais em distúrbios que provocam lipidúria (ex. Sínd.
Nefrótica)
Ligeiramente refringentes e contém gotículas gordurosas de cor marrom-amarelada

Largo
Origem: Formação nos ductos coletores ou em túbulo distais distendidos
Significado clinico: Extrema estase do fluxo urinário
Epiteliais
Em presença de lesão tubular, as células saem facilmente durante o desligamento do cilindro
Difícil de distinguir dos leucocitários (principalmente nas preparações não coradas)
Distinção: corante vital, microscopia de contraste e corante de Papanicolaou

Podem ser distinguidos dos leucocitários pela existência de núcleo redondo
Patologias: Necrose tubular aguda, Doenças virais, Rejeição do enxerto renal, Exposição a agentes tóxicos



A. hialino B. hemático C. hemático D. epitelial E. leucocitário F. hemático G. granular
H. granular I. céreo

Cristais
Formados pela precipitação dos sais da urina submetidos a alterações de pH, temperatura, ou
concentração
→ afeta solubilidade
Urina normal recém-eliminada: formados no túbulos ou, com menor frequência, na bexiga
A maior parte ocorre em amostras que foram deixadas em temperatura ambiente ou refrigeradas
Alguns dissolvem-se quando a amostra é aquecida
Identificação: detectar a presença de alguns tipos anormais que podem representar:
Doença hepática, Erros inatos do metabolismo, Lesão renal causada pela cristalização dos
metabolitos de drogas nos túbulos.

Principais características dos cristais urinários normais



















Cristal pH Cor Solubilidade
Ácido úrico Ácido Marrom-amarelado Álcalis
Uratos amorfos Ácido Cor de tijolo ou
marrom-amarelado
Álcalis e calor
Oxalato de cálcio Ácido/neutro
(alcalino)
Incolor (envelope) HCL diluído
Fosfatos amorfos Alcalino
Neutro
Branco-incolor Ácido acético diluído
Fosfato de cálcio Alcalino
Neutro
Incolor Ácido acético diluído
Fosfato tripo Alcalino Incolor (tampa de
caixão)
Ácido acético diluído
Biurato de
amônio
Alcalino Marrom-amarelado
(maçãs espinhosas)
Ácido acético com
calor
Carbonato de
cálcio
Alcalino Incolor (halteres) Gás do ácido acético
Cistina

Ácido

Incolor

Amônia, HCL diluído

Cristal pH Cor Solubilidade
Cistina Ácido Incolor Amônia, HCL
diluído
Colesterol Ácido Incolor (placas
chanfradas)
Clorofórmio
Leucina Ácido/neutro Amarela Álcali quente ou
álcool
Tirosina Ácido/neutro Incolor/amarela Álcali ou calor
Bilirrubina Ácido Amarela Ácido acético, HCL,
NaOH, éter,
clorofórmio
Sulfonamidas Ácido/neutro Verde Acetona
Corante
radiográfico
Ácido Incolor 10% de NaOH
Ampicilina Ácido/neutro Incolor Em refrigeração,
forma feixes

Cristal Urato/Fosfato Amorfo
Cristais Biurato de Amônio

Cristais Ácido Úrico



Oxalato de Cálcio

Cristal de Fosfato Triplo


Cristais de Fosfato de Amônio e
Magnésio Cristalizado

Fosfato de Cálcio

Carbonato de Cálcio
Cistina

Miscelânea de Cristais


Cilindros:
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