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apresentação modelo

1. TEMA: VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO:
IDENTIFICAÇÃO E ABORDAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
•TATYANA CRISTINA CARDOSO XAVIER | TURMA DE ENFERMAGEM 0776
BRENDA MAIA DE ALMEIDA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

2. INTRODUÇÃO
A violência contra os idosos representa uma séria violação
dos direitos humanos e um desafio complexo à saúde
pública, especialmente porque, na maioria das vezes,
ocorre no ambiente doméstico, em que se esperaria
proteção e cuidado (BRASIL, 2021).
Posteriormente, com as Diretrizes do Pacto pela Saúde de
2006, as ações voltadas à saúde do idoso passaram a
incluir, de forma mais explícita, o combate à violência
doméstica e institucional, bem como a prevenção de
abusos e explorações (BRASIL, 2006).

3. INTRODUÇÃO
De acordo com Souza et al. (2020), os serviços de saúde,
especialmente aqueles vinculados à Atenção Primária à
Saúde (APS), desempenham papel estratégico na
detecção de casos de violência, uma vez que são pontos
de contato frequentes entre os idosos e os profissionais da
saúde.
Segundo Martins et al. (2020), em muitos casos, a
violência é identificada a partir de relatos dos próprios
idosos ou de observações feitas por Agentes Comunitários
de Saúde, que acompanham o cotidiano das famílias em
suas visitas domiciliares.

4. PROBLEMÁTICA
Como os profissionais da atenção primária à saúde
identificam e abordam os casos de violência contra o
idoso?

5. OBJETIVO GERAL
Analisar como ocorre a identificação e a abordagem dos casos de violência contra o idoso
no âmbito da atenção primária à saúde.

6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Descrever os procedimentos adotados pelos profissionais de enfermagem ao
suspeitarem ou confirmarem a violência.
Avaliar as dificuldades enfrentadas pelos profissionais no reconhecimento e no
enfrentamento desses casos.
Conhecer possíveis melhorias no reconhecimento de violência através dos
profissionais na APS.

7. JUSTIFICATIVA
Este estudo torna-se relevante por contribuir para o aprofundamento do conhecimento sobre
a temática, além de reforçar a importância do papel da enfermagem na construção de
práticas assistenciais voltadas à proteção e promoção dos direitos da pessoa idosa.

8. METODOLOGIA
A presente pesquisa caracteriza-se como um estudo de abordagem quantitativa, de
natureza exploratória, desenvolvido por meio de uma revisão bibliográfica.
Essa metodologia permite a análise crítica de produções científicas já publicadas, com o
intuito de reunir, sistematizar e discutir os conhecimentos existentes sobre o tema
“violência contra a pessoa idosa: identificação e abordagem na atenção primária à
saúde”.

9. OS TIPOS DE VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS MAIS
FREQUENTEMENTE IDENTIFICADOS NA APS.
A violência contra o idoso é um tema de crescente relevância em nossa
sociedade, especialmente diante do aumento da expectativa de vida e da
proporção de pessoas idosas na população. Entre os tipos mais frequentemente
detectados estão a violência psicológica, a negligência, a violência física e a
violência financeira ou patrimonial TENA (2024).

10. OS PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM AO SUSPEITAREM OU CONFIRMAREM A VIOLÊNCIA.
A violência psicológica destaca-se como uma das mais recorrentes na APS, sendo
caracterizada por atos que causam sofrimento emocional, como humilhações,
ameaças, isolamento e desvalorização da pessoa idosa (BRASIL, 2021). Segundo
Minayo e Costa (2019), esse tipo de violência é frequentemente subnotificado, pois
não deixa marcas visíveis e muitas vezes é naturalizado no ambiente familiar,
dificultando sua identificação pelos profissionais de saúde.
O enfermeiro, ao se deparar com uma situação suspeita ou confirmada de
violência, deve agir conforme princípios éticos, técnicos e legais, assegurando a
integridade da vítima e a continuidade do cuidado de forma humanizada e segura.

11. OS PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM AO
SUSPEITAREM OU CONFIRMAREM A VIOLÊNCIA.

12. Identificar sinais de violências e maus tratos;
Garantir que a vítima possa discutir a situação com sigilo;
Adotar atitudes positivas e de proteção;
Investigar o caso através da avaliação clínica;
Denunciar o caso as autoridades;
Acionar a equipe multiprofissional e serviços de equipe.
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM QUANTO A VIOLÊNCIA CONTRA
IDOSOS

13. AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFISSIONAIS NO
RECONHECIMENTO E NO ENFRENTAMENTO DESSES CASOS
A sobrecarga de trabalho nas unidades básicas de saúde, somada à burocratização
do processo de notificação, também constitui um fator crítico. De acordo com Ferreira
et al. (2023), as demandas excessivas, aliadas à escassez de recursos humanos e
materiais, inviabilizam a realização de entrevistas aprofundadas, o acompanhamento
longitudinal e as visitas domiciliares, ações fundamentais para a identificação e o
monitoramento dos casos.
Conforme observa Almeida et al. (2020), a exposição do trabalhador frente ao
agressor pode comprometer sua integridade física e emocional, o que leva, muitas
vezes, à adoção de uma postura de neutralidade ou omissão.

14. Segundo Souza et al. (2022), a ausência de formação continuada e específica
sobre o tema contribui para a subnotificação dos casos e para equívocos na
interpretação de sinais clínicos e comportamentais. Muitos enfermeiros relatam
insegurança tanto quanto à condução técnica dos casos quanto aos aspectos
éticos e legais envolvidos no processo de notificação e encaminhamento.

15. CONCLUSÃO
A realização deste trabalho foi, além de um exercício acadêmico, uma
experiência de profundo aprendizado e reflexão pessoal. Investigar a
violência contra o idoso no âmbito da atenção primária à saúde
permitiu-me compreender mais amplamente a complexidade dessa
realidade e a urgência de ações efetivas para enfrentá-la. Reforça-se,
com isso, a necessidade de práticas assistenciais pautadas nos direitos
humanos, na dignidade da pessoa idosa e na justiça social. Desejo que
os dados e reflexões aqui apresentados possam contribuir com a
construção de políticas públicas mais sensíveis e eficazes, promovendo
uma velhice mais segura, acolhedora e livre de qualquer forma de
violência.

16. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS