Teoria da Recepção para professores de literatura.ppt
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A teoria da recepção como corrente que auxilia o ensino de literatura.
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Slide Content
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA REGIÃO
TOCANTINA DO MARANHÃO
Teoria da Recepção
•A teoria da recepção examina o papel do leitor
na literatura, é algo bastante novo.
•Embora a relação leitura e literatura seja
bastante evidente, o campo dos estudos
literários só passou a tematizá-la a partir das
primeiras décadas do séc. XX.
Pode-se periodizar a história da
moderna teoria literária em três fases:
Jauss(1978;1994) aparece como um dos autores
mais exponenciais e significativos entre os que
colocam o leitor e a leitura como elementos
privilegiados nos estudos literários. Além de pensar o
caráter artístico de um texto em razão do efeito que
este gera em seus leitores, Jauss também propõe uma
nova abordagem da história literária pautada também
no aspecto recepcional.
oA proposta de Jauss de história literária
articula tanto a recepção atual de um texto
(aspecto sincrônico) quanto sua recepção ao
longo da história (aspecto diacrônico), e ainda
a relação da literatura com o processo de
construção da experiência de vida do leitor.
oEle reivindica que se torne como princípio
historiográfico da literatura o modo como as
obras foram lidas e avaliadas por seus
diferentes públicos na história.
Outra vertente da teoria recepcional, o Reader-
Response-Criticism, se desenvolveu mais nos domínio
norte americanos. Seus principais representantes são Fish
(1980), Culler e Iser (1999). Essa vertente pensa mais
especificamente nos efeitos que os textos desencadeiam
em seu leitor.
Esses autores consideram que o texto só ganha
existência no momento da leitura e os “resultados” ou
“efeitos” dessa leitura são fundamentais para que se
pense seu sentido.
A sociologia da leitura também é caracterizada
como uma teoria recepcional. Para os seus principais
representantes Escarpit (1969)Chartier , Bourdieu o
estudo da literatura é feito por via dos elementos que
dão base e sustentação para que ela exista, o público
(leitores), o próprio livro,e a leitura .
Escarpit entende a literatura não a partir de seus
elementos textuais, mas como um tipo de leitura que é
feita por gratuidade e que permite a evasão, o que
exclui de suas pesquisas o aspecto estético.
A sociologia da leitura interessa-se também
por todos os circuitos que envolvem o livro
(sua produção na esfera do autor, do editor,
sua distribuição e circulação).
Crítica de Jauss
Jauss procura mostrar que a qualidade ou o
valor de uma literária não podem ser medidos
ou apreciados nem a partir das condições
históricas ou biográficas de sua origem nem
do lugar que ela ocupa no desenvolvimento de
um gênero. Para ele, a qualidade e a categoria
estética de um texto vem “dos critérios de
recepção, do efeito produzido e de sua fama
junto á posteridade”. (JAUSS,1994,p.7).
Sua crítica atinge o Formalismo e a Sociologia
da literatura. Para Jauss, os estudiosos dessas
duas linhas teóricas tentaram formular critérios
para considerar um texto como fato literário e,
assim, explicar a sucessão histórica. Embora
ambas as teorias (sociológica e formalista)
tivessem tentado resolver o dilema entre história
e estética, para Jauss nenhuma delas conseguiu.
Valor estético e a recepção conforme Jauss.
Para que a literatura aconteça , o
leitor é tão vital quanto o autor.
(EAGLETON, 2011).