equipamentos contribuiu para o desenvolvimento industrial, assim como o sistema de trabalho
conhecido como fordismo, no qual cada trabalhador exercia uma função específica com ajuda
de máquinas e, com isso, os automóveis passaram a ser produzidos mais rapidamente,
aumentando a quantidade e qualidade do produto.
O progresso econômico dos EUA criou um clima de euforia entre a população do país,
que passou a exibir novos valores que se transformaram na cultura do consumismo. As
fábricas produziam intensamente mercadorias cada vez mais modernas: carros, rádios,
geladeiras, fogões, panelas, brinquedos, discos, roupas, calçados, alimentos enlatados e etc. A
sociedade passou a sonhar com esses produtos, sempre buscando consumir mais, comprando
até mesmo mercadorias de que não necessitavam, pois para ser um cidadão respeitável era
necessário ter dinheiro, um bom emprego e esbanjar bens materiais.
Em outros países foi criado um sentimento de que era necessário copiar esse jeito de
ser americano, que ficou conhecido como american way of life, ou estilo de vida americano, e
foi muito divulgado pela propaganda em jornais, revistas e rádio e pelo cinema. Os astros de
cinema da época inspiravam os padrões de beleza e de comportamento. Porém, como muitos
países, arruinados pela guerra, não possuíam dinheiro para consumir os produtos americanos,
os Estados Unidos passaram a emprestar dinheiro para esses países se recuperarem e,
consequentemente, comprarem seus produtos, deixando-os dependentes do dinheiro e das
indústrias norte-americanas, se espalhando, cada vez mais pelo mundo, o estilo de vida
americano.
Referências
FTD sistema de ensino. SIM: português, matemática, ciências, história, geografia. 9º ano,
módulo 1. 1 ed. São Paulo: FTD, 2014.
SALVARI, Fábio. Diálogos da História: Ensino Fundamental – 9º ano. Recife: Construir,
1998.
VAZ, Valéria. Ser Protagonista: História, 3º ano: ensino médio. São Paulo: Edições SM,
2013.