Texto narrativo apresentação em PowerPoint

JorgeFilipeBatistaSi1 6 views 36 slides Oct 19, 2025
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Texto narrativo


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Texto narrativo

Texto narrativo A atividade de contar histórias está presente desde sempre em todas as culturas. É uma característica universal. São prova disso as pinturas rupestres – desenhos gravados nas rochas , em que os homens do Paleolítico contavam as suas aventuras, caçadas e outras experiências do dia a dia. Com efeito, o ato de narrar – contar sobre experiências, emoções, sentimentos, pensamentos… – sempre atraiu o ser humano.

Narrar é viver , literalmente… No conjunto de contos As Mil e Uma Noites , a princesa Sherazade consegue escapar à morte ao contar histórias fascinantes ao Sultão, deixando-o curioso para conhecer o fim de cada uma. Consegue adiar a sua morte, até que o Sultão se apaixona por ela… Gravura representando Sherazade e o sultão (1864). Texto narrativo

Quem nunca viajou para outro mundo graças às narrativas, imaginando mil e um cenários, personagens, aventuras…? Texto narrativo

O que é, pois, um texto narrativo ? O texto narrativo é um texto que apresenta uma ação , contada por um narrador , que se situa num determinado espaço e num determinado tempo e na qual participam personagens . A este conjunto de elementos dá-se o nome de elementos da narrativa . Texto narrativo

Quanto ao relevo São os acontecimentos que constituem a história narrada. A ação pode ser analisada quanto ao relevo e quanto à delimitação . Elementos da narrativa Ação Ação principal Acontecimentos mais relevantes . Ação secundária Acontecimentos menos importantes, contribuindo para o desenvolvimento da ação e para a caracterização de personagens. Texto narrativo

São os acontecimentos que constituem a história narrada. A ação pode ser analisada quanto ao relevo e quanto à delimitação . Elementos da narrativa Ação Quanto à delimitação Ação fechada Ação aberta Cujo desenlace é conhecido e definitivo. Cujo desenlace não é definitivo , permitindo acrescentar peripécias à história . Texto narrativo

Exemplos de ação quanto à delimitação : (Conclusão da narrativa O Cavaleiro da Dinamarca ) – Que maravilhosa fogueira – pensou o Cavaleiro –. Nunca vi fogueira tão bela. Mas quando chegou em frente da claridade viu que não era uma fogueira. Pois era ali a clareira de bétulas onde ficava a sua casa. E ao lado da casa, o grande abeto escuro, a maior árvore da floresta, estava coberta de luzes. Porque os anjos do Natal a tinham enfeitado com dezenas de pequeninas estrelas para guiar o Cavaleiro. Esta história, levada de boca em boca, correu os países do Norte. E é por isso que na noite de Natal se iluminam os pinheiros. Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca Ação fechada: o Cavaleiro, a personagem principal, regressa a casa, terminando a peregrinação à Palestina que a obra narra – desenlace conhecido e definitivo. Texto narrativo

Ação aberta: não se sabe o que aconteceu depois à personagem principal, podendo o leitor imaginar a continuação da narrativa – o desenlace não é definitivo. Exemplos de ação quanto à delimitação : (Conclusão da narrativa Mestre Finezas ) Mas, na minha frente, Mestre Finezas, alheio a tudo, fazia gemer o seu violino, as suas recordações. O sol da meia tarde entrava pela porta e aureolava-o de uma luz trémula. E erguia o corpo como levado na toada que os seus dedos desfiavam; ficava nos bicos dos pés, todo jogado para o teto. De súbito, uma revoada de notas soltou-se, desencontradas, raivosas. Encheram a loja, e ficaram vibrando. Os braços caíram-lhe para os lados do corpo. Numa das mãos segurava o arco, na outra o violino. E, muito esguio, macilento, Mestre Finezas curvou a cabeça branca, devagar, como a agradecer os aplausos de um público invisível. Manuel da Fonseca, «Mestre Finezas», in Aldeia nova Texto narrativo

Espaço físico Local onde se desenrola a ação. Espaço social Ambiente ou meio social a que pertencem ou em que se movem as personagens. Espaço psicológico O espaço vivenciado pela personagem, segundo as suas emoções e os seus pensamentos. Elementos da narrativa São os locais e ambientes em que decorre a ação. Espaço Texto narrativo

Exemplos de espaço : Agora entro, sento-me de perna cruzada, puxo um cigarro, e à pergunta de sempre respondo soprando o fumo: – Só a barba. […] Mestre Finezas puxava um banquinho para o meio da loja e enrolava-me numa enorme toalha. Era pelo inverno. Jantávamos à pressa e nessas noites minha mãe penteava-me com cuidado. Calçava uns sapatos rebrilhantes e umas peúgas de seda que me enregelavam os pés. Saíamos . E, no negrume da noite que afogava as ruas da vila , eu conhecia pela voz famílias que caminhavam na nossa frente e outras que vinham para trás. Depois, ao entrar no teatro , sentia-me perplexo no meio de tanta luz e gente silenciosa. Mas todos pareciam corados de satisfação. Manuel da Fonseca, «Mestre Finezas», in Aldeia nova Espaço físico: as ações decorrem: Na barbearia da vila, onde o narrador cortava o cabelo; Em casa do narrador, onde jantavam e a mãe do narrador o penteava; Nas ruas da vila; No teatro. Texto narrativo

[…] nessas noites minha mãe penteava-me com cuidado. Calçava uns sapatos rebrilhantes e umas peúgas de seda que me enregelavam os pés. Saíamos. E, no negrume da noite que afogava as ruas da vila, eu conhecia pela voz famílias que caminhavam na nossa frente e outras que vinham para trás. Depois, ao entrar no teatro, sentia-me perplexo no meio de tanta luz e gente silenciosa. Mas todos pareciam corados de satisfação. […] Uma noite Mestre Finezas morreu logo no primeiro ato. Foi um desapontamento. Todos criticaram pelo corredor, no intervalo. «O melhor artista morrer mal entra em cena!... Não está certo! Agora vamos gramar quatro atos só com canastrões!», dizia o doutor delegado a meu pai. Manuel da Fonseca, «Mestre Finezas», in Aldeia nova Exemplos de espaço : Espaço social: A ação decorre numa vila, num meio pequeno (na rua, o narrador reconhece as famílias pela voz) e rural. A população vestia as suas melhores roupas para ir ao grande divertimento que eram as peças de teatro amador, cujos atores eram os próprios habitantes. Texto narrativo

Exemplos de espaço : “Era estranho mas, agora que já tinha procurado em todo o lado, não sentia desespero, mas sim uma sensação de bem-estar por todo o trabalho realizado.” “A herança”, de Tim Bowley in Não há como escapar e outros contos maravilhosos Espaço psicológico: O espaço é sentido como algo tranquilizante, gerador de bem-estar e felicidade. Texto narrativo

Elementos da narrativa O tempo consiste no(s) momento(s) em que decorre a ação. Tempo Tempo da história ou cronológico A sucessão cronológica dos acontecimentos, o tempo em que a ação acontece. Tempo histórico A época ou o momento histórico da ação. Tempo psicológico O tempo vivenciado pela personagem, segundo as suas emoções e os seus pensamentos. Texto narrativo

No dia seguinte o Cavaleiro disse ao negociante que queria seguir por mar para a Dinamarca. – Estamos em novembro – respondeu o Flamengo –, o frio aumenta todos os dias e está anunciado um inverno rigoroso. […] Esta notícia deixou o Cavaleiro consternado […] e durante três dias percorreu a cidade de Antuérpia. […] Na noite do terceiro dia, depois do jantar , […] o negociante serviu vinho ao seu hóspede e disse-lhe: – Tenho uma proposta a fazer-te. Vejo que gostas de viagens e aventuras e eu preciso de homens dispostos a correr o mundo. Pois os meus negócios todos os dias aumentam e procuro associados que me possam ajudar. Chegou o tempo das navegações , começou uma era nova e os homens capazes de empreendimento podem agora ganhar fortunas fabulosas. Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca Exemplos de tempo : Tempo da história: As expressões de tempo destacadas revelam os diferentes momentos em que as ações decorrem e a sucessão cronológica das mesmas. Tempo histórico: A ação decorre no início dos Descobrimentos (século xv ). Texto narrativo

Nesse tempo tinha-lhe medo. […] Era pelo inverno. Jantávamos à pressa e nessas noites minha mãe penteava me com cuidado. Calçava uns sapatos brilhantes e umas peúgas de seda que me enregelavam os pés. Saíamos. E, no negrume da noite que afogava as ruas da vila, eu conhecia pela voz famílias que caminhavam na nossa frente e outras que vinham para trás. […] Passaram anos. Um dia , parti para os estudos. Voltei homem . Mestre Finezas é ainda a mesma figura alta e seca. Somente tem os cabelos todos brancos . Manuel da Fonseca, «Mestre Finezas», in Aldeia nova Exemplos de tempo : As últimas observações apontam para a fase adulta do narrador, quando Mestre Finezas já é idoso. Tempo da história: As expressões de tempo a negrito revelam os diferentes momentos em que as ações decorrem e a sucessão cronológica das mesmas: Quando o narrador era criança / no inverno; À noite; Anos depois, quando o narrador já é adulto. Texto narrativo

Mestre Finezas puxava um banquinho para o meio da loja e enrolava-me numa enorme toalha. Só me ficava a cabeça de fora. Como o tempo corria devagar! A tesoura tinia e cortava junto das minhas orelhas. Eu não podia mexer-me, não podia bocejar sequer. […] Os pedacitos de cabelo espalhados pelo pescoço, pela cara, faziam comichão e não me era permitido coçar. […] E eu – sumido na toalha, tolhido numa posição tão incómoda que todo o corpo me doía – era para ali uma pobre criatura indefesa nas mãos de Mestre Ilídio Finezas. Manuel da Fonseca, «Mestre Finezas», in Aldeia nova Exemplos de tempo : Tempo psicológico: A perceção do tempo difere do tempo real, pois a ida ao barbeiro, por ser penosa para o narrador, parecia interminável (ouvia e sentia a tesoura a cortar junto das suas orelhas, não se podia mexer nem bocejar e sentia comichão provocada pelos pedacinhos de cabelos cortados). Texto narrativo

Elementos da narrativa É a entidade, criada pelo autor, que tem a função de contar a história. Pode ser analisado quanto à participação e quanto à posição na narrativa. Narrador Quanto à participação Narrador não participante Narrador participante Narra acontecimentos em que não participa como personagem – narrador na 3.ª pessoa. Narra acontecimentos em que participa como personagem – narrador na 1.ª pessoa Texto narrativo

Elementos da narrativa É a entidade, criada pelo autor, que tem a função de contar a história. Pode ser analisado quanto à participação e quanto à posição na narrativa. Narrador Quanto à posição Narrador subjetivo Narrador objetivo É parcial ao narrar – deixa transparecer as suas emoções e opiniões ou faz comentários, valorizando determinados aspetos daquilo que narra. É imparcial ao narrar – não deixa transparecer as suas emoções e opiniões, nem faz comentários sobre o que narra. Texto narrativo

Oiço -lhe a voz desencantada: – A navalha magoa-te? Uma onda de ternura por aquele velho amolece-me . Dá-me vontade de lhe dizer que não, que a navalha não magoa, que nem sequer a sinto . Manuel da Fonseca, «Mestre Finezas», in Aldeia nova. Exemplo de narrador quanto à participação e à posição : Grande bicho, aquele Ladino, o pardal ! Tão manhoso, em toda a freguesia, só o padre Gonçalo. Do seu tempo, já todos tinham andado. O piolho, o frio e o costelo não poupavam ninguém. Salvo seja ele, Ladino. Miguel Torga, «Ladino», in Bichos. Narrador participante: Narrador subjetivo: Narra e participa nos acontecimentos, como demonstram as formas verbais e pronomes de 1.ª pessoa. Emite a sua opinião sobre «Ladino, o pardal», como o comprovam o uso do adjetivo «Grande» e do ponto de exclamação. Texto narrativo

Elementos da narrativa Personagens São as entidades que participam na ação. Podem ser analisadas quanto ao relevo na história e quanto ao processo de caracterização . Quanto ao relevo Personagem secundária Personagem principal ou protagonista Menos importante, mas contribuindo para o desenrolar da ação. Em torno da qual gira a ação. Personagem figurante Ajuda a construir o ambiente, sem interferir no desenrolar da ação Texto narrativo

Rezou muito, nessa noite, o Cavaleiro . Rezou pelo fim das misérias e das guerras, rezou pela paz e pela alegria do mundo. Pediu a Deus que o fizesse um homem de boa vontade, um homem de vontade clara e direita, capaz de amar os outros. […] Passado o Natal o Cavaleiro demorou-se ainda dois meses na Palestina. […] Depois, em fins de fevereiro, despediu-se de Jerusalém e, na companhia de outros peregrinos , partiu para o porto de Jafa. Entre esses peregrinos havia um mercador de Veneza com quem o Cavaleiro travou grande amizade. […] – Ouve – disse o Mercador ao Cavaleiro –, não fiques aqui à espera de outro navio. Vem comigo até Veneza. Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca. Exemplo de personagens quanto ao relevo : Protagonista: Personagem secundária: Figurantes: O Cavaleiro, pois é nele que se centra a ação. O Mercador, personagem menos importante do que o Cavaleiro e que intervém na ação, contribuindo para o desenrolar da mesma. Os restantes peregrinos, que ajudam a criar o ambiente, sem chegar a intervir na ação. Texto narrativo

Elementos da narrativa Personagens São as entidades que participam na ação. Podem ser analisadas quanto ao relevo na história e quanto ao processo de caracterização . Quanto ao processo de caracterização Caracterização indireta Caracterização direta Deduções do leitor a partir dos comportamentos, das atitudes ou falas da personagem. Feita pela própria personagem, por outra personagem ou pelo narrador. Texto narrativo

Grande bicho, aquele Ladino, o pardal! Tão manhoso , em toda a freguesia, só o padre Gonçalo. Do seu tempo, já todos tinham andado. […] Mas como havia de lhe dar o lampo [morrer], se aquilo era uma cautela, um rigor !... E logo de pequenino . Matulão, homem feito , e quem é que o fazia largar o ninho?! Uma semana inteira em luta com a família. Erguia o gargalo, olhava, olhava, e – é o atiras dali abaixo!... A mãe, coitada, bem o entusiasmava. A ver se o convencia, punha-se a fazer folestrias [brincadeiras] à volta. E falava na coragem dos irmãos, uns heróis! Bom proveito! Ele é que não queria saber de cantigas. Ninguém lhe podia garantir que as asas o aguentassem. É que,francamente , não se tratava de brincadeira nenhuma! Miguel Torga, Bichos. Exemplo de caracterização direta e caracterização indireta: Caracterização direta: Caracterização indireta: Ladino, o pardal, era manhoso e, desde pequeno, cauteloso e rigoroso. Ladino era teimoso (não deixava o ninho, apesar das tentativas da mãe) e medroso, pois tinha receio de não voar. Texto narrativo

Modos de representação do discurso Narração É o relato dos acontecimentos feito pelo narrador. É um modo de representação dinâmico , pois corresponde a um momento de avanço na ação . Num texto narrativo, existem quatro modos de representação do discurso: narração, descrição , diálogo e monólogo . Marcas Verbos no pretérito perfeito e no mais-que-perfeito do indicativo; Predomínio de verbos de movimento/ação (ir, vir, chegar, sair, subir, correr, lançar…); Predomínio de nomes. Texto narrativo

Na primavera o Cavaleiro deixou a sua floresta e dirigiu-se para a cidade mais próxima, que era um porto de mar . Nesse porto embarcou e, levado por bom vento que soprava do Norte para o Sul, chegou muito antes do Natal às costas da Palestina. Dali seguiu com outros peregrinos para Jerusalém. […] Quando chegou o dia de Natal, ao fim da tarde , o Cavaleiro dirigiu-se para a gruta de Belém. Ali rezou toda a noite . Rezou no lugar onde a Virgem , São José , o boi , o burro , os pastores , os Reis Magos e os Anjos tinham adorado a criança acabada de nascer. Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca. Exemplo de narração: Relato das ações realizadas pelo protagonista (momento de avanço). Verbos no pretérito perfeito do indicativo Predomínio de nomes Relato das ações do protagonista (momento de avanço): Verbos de movimento Texto narrativo

Modos de representação do discurso Descrição É a apresentação de informações sobre as personagens, os objetos, os ambientes, o tempo e o espaço. É um modo de representação estático, pois corresponde a um momento de pausa na ação. Marcas Predomínio de adjetivos, recursos expressivos, expressões de localização espacial (lá fora, em cima de, à frente de…) e vocabulário que traduz sensações (visuais, auditivas, olfativas e táteis). Verbos copulativos (ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar…); Verbos no pretérito imperfeito ou no presente do indicativo; Texto narrativo

Veneza, construída à beira do mar Adriático sobre pequenas ilhas e sobre estacas, era nesse tempo uma das cidades mais poderosas do mundo. […] As ruas eram canais onde deslizavam estreitos barcos finos e escuros . Os palácios cresciam das águas que refletiam os mármores, as pinturas, as colunas. […] Aérea e leve a cidade pousava sobre as águas verdes , ao longo da sua própria imagem. Passavam homens vestidos de damasco e as mulheres arrastavam no chão a orla dos vestidos bordados . Vozes, risos, canções e sinos enchiam o ar da tarde. […] A cidade parecia -lhe fantástica , irreal , nascida do mar , feita de miragens e reflexos. Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca. Exemplo de descrição: Retrato da cidade de Veneza (momento de pausa na ação). Verbos no pretérito imperfeito do indicativo Verbos copulativos Expressões de localização espacial Recursos expressivos: adjetivação, enumeração Sensações predominantemente visuais, mas também auditivas Texto narrativo

Modos de representação do discurso Diálogo É a reprodução, em discurso direto, das falas entre as personagens. Confere verosimilhança à narrativa, contribui para a caracterização das personagens, dá informações sobre acontecimentos e situações e faz progredir a ação. Marcas Verbos introdutores do discurso (dizer, declarar, sugerir, perguntar, indagar, responder…); Marcação de parágrafo; Sinais de pontuação: dois pontos e travessão (ou aspas); Predomínio de verbos no presente do indicativo e no pretérito perfeito do indicativo; Utilização das 1.ª e 2.ª pessoas gramaticais. Texto narrativo

Até que, certo Natal, aconteceu naquela casa uma coisa que ninguém esperava. Pois, terminada a ceia, o Cavaleiro voltou-se para a sua família, para os seus amigos e para os seus criados e disse : – Temos sempre festejado e celebrado juntos a noite de Natal. E esta festa tem sido para nós cheia de paz e alegria. Mas de hoje a um ano não estarei aqui. – Porquê? – perguntaram os outros todos com grande espanto. – Vou partir – respondeu ele. Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca. Exemplo de diálogo: Reprodução das falas entre o Cavaleiro e os amigos e criados, conferindo verosimilhança à cena e fazendo progredir a ação. Dois pontos, parágrafo e travessão Utilização da 1.ª pessoa gramatical Verbos introdutores do discurso, no pretérito perfeito do indicativo Texto narrativo

Modos de representação do discurso Monólogo É a reprodução dos pensamentos ou da fala de uma personagem consigo mesma. Revela o mundo interior da personagem e dá informações relevantes para compreender a situação presente. Marcas Verbos introdutores do discurso (dizer, exclamar, desabafar, murmurar, pensar…); Marcação de parágrafo; Sinais de pontuação: dois pontos e aspas ou travessão; Predomínio de verbos no presente do indicativo e no pretérito perfeito do indicativo; Utilização da 1.ª pessoa gramatical; Frases simples e curtas, frequentemente com suspensões. Texto narrativo

« Bom sinal » pensou ele, « não me enganei no caminho » . – Estou perdido – murmurou ele baixinho. « Vou morrer esta noite » , pensou o Cavaleiro. « Que maravilhosa fogueira » pensou o Cavaleiro. « Nunca vi fogueira tão bela. » Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca. Exemplo de monólogo: Reprodução de pensamentos e de uma fala do Cavaleiro consigo mesmo, dando conta do estado de espírito da personagem e permitindo compreender melhor a situação por ele vivida. Dois pontos ou travessão Utilização da 1.ª pessoa gramatical Verbos introdutores do discurso, no pretérito perfeito do indicativo Frases simples e curtas Texto narrativo

Pratico Texto narrativo

Identifica o intruso em cada conjunto. A Ação : principal – secundária – fechada – aberta – protagonista B C D E Espaço : físico – histórico – social – psicológico Tempo : da história – histórico – social – psicológico Narrador : participante – não participante – objetivo – relativo – subjetivo Modos de representação do discurso: narração – descrição – diálogo – monólogo – caracterização SOLUÇÃO SOLUÇÃO SOLUÇÃO SOLUÇÃO SOLUÇÃO 1. Texto narrativo

Identifica o processo de caracterização das personagens nas passagens seguintes. 2. A Caracterização do narrador em: «E eu […] era para ali uma pobre criatura indefesa nas mãos de Mestre Ilídio Finezas.» (Manuel da Fonseca, «Mestre Finezas») B Caracterização do Cavaleiro em: «— A floresta é grande e na escuridão ninguém a conhece. Fica connosco e dorme esta noite na minha cabana. Amanhã, ao romper do dia, seguirás o teu caminho. — Não posso — tornou o Cavaleiro —, prometi que estaria hoje em minha casa .» (Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca) SOLUÇÃO Solução A – Caracterização direta Solução B – Caracterização indireta SOLUÇÃO Texto narrativo

Associa cada modo de representação às características respetivas. 3. A B Narração Descrição Momento de avanço na ação Momento de pausa na ação Pretérito imperfeito ou do presente do indicativo Pretérito perfeito ou do pretérito mais-que-perfeito do indicativo Adjetivos Nomes Recursos expressivos Expressões de localização espacial Vocabulário relativo a sensações (visuais, auditivas, olfativas e táteis) SOLUÇÕES Texto narrativo