texto sobre linguagem: libras capaz de mudar

ajackss1989 10 views 8 slides Sep 20, 2025
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sobre linguagem


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Curso : Licenciatura em Letras Libras Disciplina: Princípios da Educação Especial e Inclusiva Aula On-line 2 Professora Ana Cristina Souza Silva

Educação Inclusiva: Adaptação Curricular, Tecnologia Assistiva e Comunicação Alternativa como Estratégias de Acessibilidade Discutiremos as práticas fundamentais para a promoção da educação inclusiva, com foco na adaptação curricular, metodologias diferenciadas, tecnologia assistiva, recursos educacionais acessíveis, comunicação alternativa e o papel do professor e da equipe multidisciplinar. A partir de uma abordagem teórica e reflexiva, busca-se evidenciar como essas estratégias contribuem para a construção de ambientes escolares mais equitativos, respeitando as singularidades dos alunos e garantindo o direito à aprendizagem. Palavras-chave: Educação inclusiva; Adaptação curricular; Tecnologia assistiva; Comunicação alternativa; Acessibilidade; Equipe multidisciplinar.

Introdução A educação inclusiva representa um avanço significativo na garantia dos direitos educacionais de pessoas com deficiência, conforme previsto em documentos como a Declaração de Salamanca (1994), a Constituição Federal de 1988 e a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015). No entanto, sua efetivação exige mudanças estruturais e pedagógicas que vão além da matrícula de alunos com deficiência: é necessário transformar práticas, ambientes e atitudes. Propõe uma análise integrada de estratégias que favorecem a inclusão escolar, abordando a adaptação curricular, metodologias diferenciadas, tecnologia assistiva, comunicação alternativa e o papel do professor e da equipe multidisciplinar. Tais elementos são essenciais para garantir a participação ativa e significativa de todos os alunos no processo de ensino-aprendizagem.

2. Adaptação Curricular e Metodologias Diferenciadas A adaptação curricular é uma prática pedagógica que visa atender às necessidades específicas dos alunos, respeitando suas potencialidades e limitações. Segundo Mantoan (2003), adaptar o currículo não significa reduzir o conteúdo, mas organizá -lo de forma que seja acessível e significativo para todos As metodologias diferenciadas, como o ensino por projetos, a aprendizagem baseada em problemas (ABP) e o uso de jogos pedagógicos, promovem o protagonismo dos estudantes e favorecem múltiplas formas de expressão e participação. Essas estratégias são especialmente eficazes em contextos inclusivos, pois permitem que os alunos aprendam de acordo com seus estilos e ritmos. 3. Tecnologia Assistiva e Recursos Educacionais Acessíveis A tecnologia assistiva é definida por Bersch (2007) como qualquer recurso que amplie as habilidades funcionais de pessoas com deficiência, promovendo autonomia e inclusão. No ambiente escolar, ela pode incluir pranchas de comunicação, softwares leitores de tela, lupas eletrônicas, teclados adaptados, entre outros. Além disso, os recursos educacionais acessíveis como materiais em braile, audiolivros, vídeos com legendas e tradução em Libras devem ser incorporados ao planejamento pedagógico. A acessibilidade não deve ser vista como um complemento, mas como um princípio que orienta toda a prática educativa.

4 . Comunicação Alternativa e Acessibilidade na Sala de Aula A Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA) é uma estratégia essencial para alunos com severos distúrbios na comunicação. De acordo com Deliberato (2013), a CAA permite que esses alunos expressem suas ideias, sentimentos e necessidades por meio de símbolos, imagens, gestos e dispositivos eletrônicos. A acessibilidade na sala de aula envolve não apenas adaptações físicas, mas também comunicacionais e pedagógicas. Criar ambientes acessíveis significa garantir que todos os alunos possam compreender, interagir e participar das atividades escolares de forma plena. 5. O Papel do Professor e da Equipe Multidisciplinar O professor é o principal agente da inclusão, sendo responsável por criar ambientes acolhedores, adaptar práticas pedagógicas e promover o respeito à diversidade. No entanto, esse trabalho deve ser realizado em parceria com a equipe multidisciplinar — composta por psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, assistentes sociais e familiares. A atuação colaborativa é fundamental para a elaboração de Planos Educacionais Individualizados (PEI), que orientam as intervenções pedagógicas e terapêuticas de forma integrada. Segundo Aranha (2009), a inclusão escolar só se concretiza quando há articulação entre os diferentes saberes e profissionais envolvidos.

¨6; Conclusão A efetivação da educação inclusiva depende da articulação entre práticas pedagógicas flexíveis, recursos acessíveis e uma postura ética e colaborativa por parte dos profissionais da educação. A adaptação curricular, a tecnologia assistiva, a comunicação alternativa e o trabalho em equipe são ferramentas poderosas para garantir que todos os alunos tenham acesso à aprendizagem de forma digna e significativa. Promover a inclusão é reconhecer que cada aluno importa — e que a diversidade é uma riqueza que transforma a escola em um espaço de possibilidades, respeito e transformação social.

REFERÊNCIAS A BREU, Fernanda Beatriz Pereira de; ROSÁRIO, Jéssica Maria; BARCELOS, Dielly; BARBOSA, Juçara Pereira; SILVA, Rejane Araújo da; AMARAL, Rita de Cássia Borges de Magalhães; LUCENA, Nacyra Yiburi Fernandes de. Metodologias Ativas: Tecnologias Assistivas com um Novo Olhar para a Inclusão . Revista Científica Multidisciplinar das Faculdades São José – Ciência Atual , Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, p. 02–17, 2017. SA NTOS , Francisca Martins dos; NARCISO, Rodi; MIRANDA, Carolina Maciel; PINTO, Hérica Cristina da Silva; NASCIMENTO, Jeckson Santos do; KLAUCH, Jorge José; OLIVEIRA, José Ricardo de SOUZA ; , Juliana Lima de; GOMES, Luiz Carlos Melo; MAFRA, Mackson Azevedo. Avaliação e Adaptação de Currículos na Educação Especial . Ciências Humanas , v. 28, n. 130, p. 1–20, jan. 2024. DOI: 10.5281/zenodo.10524992.
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