Ética para Sócrates, Platão e Aristóteles

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Ética para Sócrates, Platão e Aristóteles


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A ética para Sócrates, Platão e Aristóteles

“Ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, senão sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um pouco mais sábio que ele exatamente por não supor que saiba o que não sei” Sócrates

O que é a ética para Sócrates? O que é a coragem? O que é a justiça? O que é a piedade? O que é a amizade? A elas, os atenienses respondiam dizendo serem virtudes. Sócrates voltava a indagar: O que é a virtude? Retrucavam os atenienses: É agir em conformidade com o bem. E Sócrates questionava: Que é o bem? “O método utilizado por Sócrates é a Maiêutica – que nada mais é que prática do questionamento” Ética e moral referem-se ao conjunto de costumes tradicionais de uma sociedade e que, como tais, são considerados valores e obrigações para a conduta de seus membros. Sócrates indagava o que eram, de onde vinham, o que valiam tais costumes.

O fundador da filosofia ocidental foi condenado à morte por não adorar os deuses de Atenas e "corromper" a juventude com ideias não aceitas pela sociedade da época.

Platão propõe uma ética transcendente, dado que o fundamento de sua proposta ética não é a realidade empírica do mundo, nem mesmo as condutas humanas ou as relações humanas, mas sim o mundo inteligível. O filósofo centra suas indagações na Ideia perfeita, boa e justa que organiza a sociedade e dirige a conduta humana.

De acordo com Platão somos nós mesmos quem devemos decidir se almejamos purificar a alma e adotar uma vida mais justa. Ele diz que seria preciso suspender o julgamento e, não tendo certeza absoluta, seguir apenas o que é razoável. No lugar da busca da harmonia cósmica, a virtude passou a ser a prática e então assim defende a idéia de que nossas almas são a sede da consciência moral. Além desse sentido individualista, Platão acredita que não só o indivíduo precisa encontrar a felicidade, mas também essa felicidade deve se refletir na sociedade como um todo, a ética se encontra no ambiente social.

A ética tem por base a liberdade, por isso o individuo não nasce determinado para agir conforme princípios categóricos, mas aprende-se a agir de maneira correta. Por fim, a ética é produto da ação educacional na vida do homem, por meio da academia e da tradição da polis.

O filosofo procurava o caminho do meio entre vícios e virtudes, a fim de equilibrar a conduta do homem com o seu desenvolvimento material e espiritual. Assim, entendido que a especificidade do homem é a de ser um animal racional, a felicidade só poderia se relacionar com o total desenvolvimento dessa capacidade. A felicidade é o estado de espírito a que aspira o homem e para isso é necessário tanto bens materiais como espirituais. A ética aristotélica O homem bom e virtuoso é aquele que alia inteligência e força, que utiliza adequadamente sua riqueza para aperfeiçoar seu intelecto.

A ética aristotélica inicia-se com o estabelecimento da noção de felicidade. Neste sentido, pode ser considerada eudemonista por buscar o que é o bem agir em escala humana, o agir segundo a virtude – diferentemente de Platão, que buscava a essência das ideias de felicidade e da ideia do Bem sem relacioná-las diretamente à prática. A felicidade é definida como uma certa atividade da alma que vai de acordo com uma perfeita virtude. A virtude é um meio-termo entre dois vícios. Um desses vícios envolve o excesso e o outro vício envolve a carência. Logo, cabe à virtude e à sua natureza visar a mediania tanto nas ações – embora algumas ações não permitam um meio-termo por seus próprios nomes já implicarem, em si mesmos, maldade – quanto nas paixões.

Amanda Almeida, Abner Santos, Matheus de Sousa, José Luis , Fabricio Martins, Tiago Morais, Janiele Rocha, Mairla Kelly, Luciana Alves 3 C
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