A república velha pode ser divida
em duas fases:
República da Espada
e
República Oligárquica
REPÚBLICA VELHA
(1889 – 1930)
REPÚBLICA DAS ESPADAS
(1889 – 1894)
REPÚBLICA OLIGÁRQUICA
(1894 – 1930)
República da Espada
A República da Espada se iniciou quando os militares
lideraram o país politicamente entre os anos de 1889 a 1894.
Assim que a monarquia foi derrubada, o governo provisório do
marechal Deodoro da Fonseca guiou as decisões tomadas no
Brasil. Neste período, foram tomadas algumas decisões de
suma importância para o povo brasileiro. Ocorreu a separação
oficial entre Igreja e Estado, foi instituído o casamento civil e
uma nova bandeira foi criada com o lema “Ordem e
Progresso”.
Nova Era Brasileira
•Marechal Deodoro e o Movimento
Republicano;
•GOVERNO PROVISÓRIO;
1) Banimento da Família Real;
2) Naturalização dos Estrangeiros
(Parabéns, agora vocês são Brasileiros...
E daí?)
3) Laicização do Estado;
REPÚBLICA DAS ESPADASREPÚBLICA DAS ESPADAS
(1889 – 1894)
GOVERNO PROVISÓRIO:GOVERNO PROVISÓRIO:
Mar. Deodoro da Fonseca
Deodoro
da Fonseca
GOVERNO MARECHAL DEODORO
DA FONSECA
•25/02/1891 – 23/11/1891;
•Pegou gosto para ser Presidente;
•Antes das eleições decreta estado de sitio
e tenta um golpe;
•Porém, em 23/11 ocorre a Revolta da
Armada(Almirante Custódio de Melo);
•Deodoro deixa o poder e entrega-o nas
mãos de seu Vice, Floriano Peixoto;
A REPÚBLICA DA ESPADA(1889-1894)
Cinco primeiros anos de República com dois governos militares:
–O Governo do Marechal Deodoro da Fonseca(1889-1891)
- promulgação da 1ª Constituição(1891) Republicana:
*federalismo
*sistema presidencialista
*separação Estado/Igreja( laicização do
Estado)
*regime representativo
Economia- Política do Encilhamento, especulação e inflação em
alta.
Obs.:O Marechal Deodoro renunciou em 1891, sendo sucedido
pelo vice Marechal Floriano Peixoto
Governo Provisório
(1889 – 1891)
Mudanças Institucionais:Mudanças Institucionais:
Federalismo
Separação entre Igreja e Estado
Grande Naturalização (1890)
Assembléia Nacional Constituinte
CONSTITUIÇÃO DE 1891
24/02/1891
Forma de Governo: República
Forma de Estado: Federalismo
Sistema de Governo:
Presidencialismo
CONSTITUIÇÃO DE 1891
Voto: brasileiros maiores de 21 anos – exceto:
analfabetos, mendigos, soldados, religiosos e mulheres)
Voto Aberto
Divisão dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e
Judiciário);
Eleições Diretas e Mandato de 4 anos para o Presidente e
seu Vice;
CONSTITUIÇÃO
DE 1891
ENCILHAMENTO
Ministro da Fazenda:
Rui BarbosaRui Barbosa
Objetivo: Incentivo ao
Crescimento Econômico
(desenvolvimento industrial)
RUI
BARBOSA
Conseqüências:
Moeda Circulante > Produção real da
economia = INFLAÇÃOINFLAÇÃO
Desvalorização da moeda;
Falências;
Criação de Empresas Fantasmas
Agitação e Especulação na Bolsa de Valores
do RJ
Demissão de Rui Barbosa em janeiro de 1891
Eleições de 1891
(Indiretas)
PRESIDÊNCIA:
Mar. Deodoro da Fonseca
Prudente de Moraes
VICE – PRESIDÊNCIA:
Alm. Eduardo Wandenkolk
Mar. Floriano Peixoto
129 Votos
57 Votos
97 Votos
153 Votos
MAL. DEODORO DA FONSECAMAL. DEODORO DA FONSECA
GOVERNO CONSTITUCIONAL:GOVERNO CONSTITUCIONAL:
(25/01/1891 – 23/11/1891)
03/11/1891: Fechamento do
Congresso Nacional
1ª Revolta da Armada (Almirante
Custódio de Melo)
Renúncia em 23/11/1891
b) O Governo do Marechal Floriano
Peixoto(1891-1894)- apelidado Marechal
de Ferro por ter enfrentado duas
revoltas: Revolta da Armada e
Revolução Federalista.
Governo Floriano (23/11/1891 –
15/11/1894);
•Reabertura do Congresso fechado por
Deodoro;
•Ápice do Positivismo; Bandeira “Ordem e
Progresso”
•Cria uma tendência: o florianismo;
•Floriano foi bom para alguns pequenos
grupos dentro de grupos maiores, ou seja,
uma grande confusão de idéias e
tendências;
1)Oposições:
2)Revolução Federalista no Sul (1893 –
1895), Maior poder federal sobre os
estados;
3)2ª Revolta da Armada: (1893-4);
Custódio de melo(de novo) tenta o mesmo
golpe que fez com Deodoro, sem
sucesso;
Revolta reprimida e seus lideres fogem para
o sul onde se unem aos Maragatos;
Mal. Floriano Peixoto
(25/11/1891 – 15/11/1894)
Apoio do Partido Republicano
Paulista
Afastamento dos chefes de
governo estaduais (nomeados por
Deodoro)
Reabertura do Congresso Nacional
“O Marechal de
Ferro”
Floriano
Peixoto
Mal. Floriano Peixoto
Medidas Econômicas:
Estímulo à Industrialização (facilidade na
importação de equipamentos industriais –
concessão de financiamento à empresários)
Reforma Bancária: emissão de papel moeda
fica a cargo do Governo Federal
Medidas Populares:
Baixou o preço da carne e dos aluguéis.
Aprovou a Lei de Construção de Casas
Populares
Conflitos Políticos:
Situação Constitucionalmente Irregular
“Manifesto dos Treze Generais”
Segunda Revolta da Armada
(set/1893): Alm. Custódio de Melo
Revolução Federalista (RS):
Partido Republicano Rio Grandense: Júlio de
Castilhos
Partido Federalista: Silveira Martins
Apesar de implantada a República da Espada,
surgiram as disputas entre qual seria o melhor modelo
republicano a ser instaurado. Pelo lado dos militares, a
idéia de um regime republicano centralizador era
defendida. Mas as oligarquias rurais e os grandes
cafeicultores paulistas se opuseram à idéia dos militares,
pregavam a implantação de um regime republicano
voltado aos estados, assim, não poderiam ser controlados
economicamente e nem ter sua administração ameaçada.
Queriam com esta proposta aumentar o poder de veto e
ampliar seus interesses. Muitos consideram a República
da Espada o primeiro período ditatorial no Brasil. As
figuras chaves da época foram os marechais Floriano
Peixoto e Deodoro da Fonseca. A repressão era forte
contra os levantes populares e os simpatizantes de Dom
Pedro II.
A posse definitiva de Deodoro da Fonseca
na presidência do Brasil ocorreu em 26 de
fevereiro de 1891, depois de promulgada a
nova Constituição. Da proclamação da
República até essa data, considerava-se seu
governo como provisório. À sua esquerda,
vê-se o vice, Floriano Peixoto.
Deodoro da Fonseca foi obrigado a renunciar
devido a problemas de saúde, além disso, tinha
graves problemas políticos. Os desentendimentos
com as oligarquias cafeeiras, grevistas e a
Primeira Revolta da Armada levaram Floriano
Peixoto a substituir marechal Deodoro. Peixoto
assumiu a presidência tomou uma série de
decisões: estatizou a moeda, estimulou a
indústria, baixou o preço de imóveis e alimentos,
repreendeu movimentos monarquistas e proibiu o
Jornal do Brasil
Conquistando a simpatia do povo, Floriano deu
início a consolidação da república, mas teve que
enfrentar a grande Revolução Federalista do Rio
Grande do Sul. Esta revolução terminou em 1895,
vencida pelo exército republicano após o governo de
Peixoto. Houve também o combate da Segunda
Revolta da Armada e da Revolta dos 13 Generais.
As duas últimas vencidas pelos republicanos.
A República da Espada caiu diante do poder
político dos barões do café de São Paulo e dos
pecuaristas de Minas Gerais. Assim, foi instituída
a República do Café com Leite, dando início a uma
nova fase política do Brasil.
Revolta Federalista/ Revolta Armada
Revolução Federalista
Eclodiu em fevereiro de 1893 no Sul do país e teve como causa a instabilidade
política gerada pelos federalistas que pretendiam "libertar o Rio Grande do
Sul da tirania de Júlio de Castilhos",o então presidente do estado. A
divergência teve início com atritos ocorridos entre aqueles que procuravam a
autonomia estadual,frente ao poder federal e seus opositores. Empenharam-
se em disputas sangrentas que acabaram por desencadear uma guerra civil,
que foi vencida pelos picapaus, seguidores de Júlio de Castilhos.A luta
armada atingiu as regiões compreendidas do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Partido Federalista contra Partido Republicano Rio-grandense
O Partido Federalista do Rio Grande do Sul foi fundado em 1892 por
Gaspar da Silveira Martins. Defendia o sistema parlamentar de
governo e a revisão da Constituição.
Desta forma, esta filosofia chocava-se frontalmente contra a
constituição do Rio Grande do Sul de 1891. Esta era inspirada no
positivismo e no presidencialismo, resguardando a autonomia
estadual, filosofia adotada por Júlio de Castilhos, chefe do
Partido Republicano Rio-grandense, e que seguia o princípio comtiano
-positivista das "pequenas pátrias".
2
Os seguidores de Gaspar da Silveira Martins, Gasparistas ou
maragatos, eram frontalmente opostos aos seguidores de Júlio de
Castilhos, castilhistas ou Pica-paus (O termo Chimangos só viria a ser
usado na Revolução de 1923 para designar os seguidores de Borges
de Medeiros - nome dado a partir da sátira feita à Borges de
Medeiros no livro Antônio Chimango.)
Os pica paus
Eram chamados de Pica-paus (ou chimangos) durante a
Revolução Federalista de 1893 no Rio Grande do Sul - os
opositores dosmaragatos.
Os pica-paus estavam no poder com Júlio de Castilhos e tinham
forte vínculo com o Governo Federal. Por razões políticas eclodiu
a Revolução Federalista em 1893, em que a reação veio dos
chamados Maragatos ou Federalistas, com visão
descentralizadora.
O motivo da alcunha veio pelo chapéu usado pelos militares que
apoiavam essa facção. Eles usavam listras brancas que,
segundo os revolucionários, seriam semelhantes a um tipo de
pica-pau do Sul do Brasil. Esta denominação se estendeu a toda
facção.
Os Maragatos
O termo maragato no Brasil foi usado pela primeira vez para se referir a
uma das duas grandes correntes políticas gaúchas, formadas no final do
século XIX e identificada, respectivamente, com o uso do lenço vermelho.
Surgiu no Rio Grande do Sul em 1891, no esteio da Revolução Federalista.
Os maragatos foram os que iniciaram a revolução, que tinha como
justificativa a resistência ao excessivo controle exercido pelo governo central
sobre os estados. O objetivo da revolução seria, portanto, garantir um sistema
federativo, e a adoção da forma parlamentarista de governo. Defendiam o
credo político pregado por Gaspar da Silveira Martins, adversário de Júlio
de Castilhos, do Partido Republicano Riograndense - PRR.
Revolta da Armada
Revolta da Armada
A chamada
Revolta da Armada foi um
movimento de rebelião promovido por
unidades da
Marinha do Brasil contra o
governo do marechal
Floriano Peixoto,
Revolta da Armada supostamente apoiada
pela oposição monarquista à recente
instalação da
República.
1ª Revolta da Armada
O Marechal Deodoro da Fonseca, em meio a uma
crise institucional, agravada por uma
crise
econômica, e com dificuldades em negociar com a
oposição, em flagrante violação
da
Constituição recém-promulgada em 1891, ordenou
o fechamento do Congresso. Tal atitude impulsionou
o movimento revoltoso.
A revolta ocorreu no dia 23 de Novembro de 1891,
quando o Almirante Custódio de Melo, acionado por
Floriano Peixoto, a bordo do Encouraçado Riachuelo,
ameaçou bombardear o Rio de Janeiro caso Deodoro
não renunciasse. O Marechal Deodoro, então, cedeu
às pressões e renunciou ao cargo de presidente da
República.
2ª Revolta da Armada: (1893)
Começou a delinear-se em Março de
1892, quando treze
generais enviaram uma Carta-Manifesto ao Presidente
da República, marechal
Floriano Peixoto. Este
documento exigia a convocação de novas eleições
presidenciais para que, cumprindo-se o dispositivo
constitucional, se estabelecesse a tranquilidade interna
na nação.
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Floriano reprimiu duramente o movimento,
determinando a prisão de seus líderes.
2ª Revolta da Armada: (1893)
A revolta teve pouco apoio político e popular na cidade
do Rio de Janeiro, onde a partir de
13 de
setembro
diversas unidades encouraçadas trocaram
tiros com a artilharia dos fortes em poder do Exército.
Houve sangrenta batalha na
Ponta da Armação,
em
Niterói, área guarnecida por aproximadamente 3.000
governistas, os quais eram compostos entre outros por
batalhões da
Força Pública e da Guarda Nacional.
2ª Revolta da Armada: (1893)
Floriano não cedeu às ameaças; o almirante ordena o
bombardeio da capital brasileira. O movimento
desencadeado pela marinha de guerra no Rio de Janeiro
terminou em 1894, com a fuga dos revoltosos para
Buenos Aires.