Anexo 2
A Capacidade da Arca
A fim de preservar tanto a vida da raça humana quanto a dos animais da terra, Deus instruiu
Noé a construir uma imensa embarcação, chamada de Arca, na qual os ocupantes seriam salvos da
destruição que o dilúvio traria. De acordo com as instruções de Deus, a Arca foi desenhada visando
sua capacidade e estabilidade de flutuar, ao invés de velocidade ou navegabilidade. Suas dimensões
eram aproximadamente de: 300 cúbitos de comprimento, 50 cúbitos de largura e 30 cúbitos de altura.
A questão é: quanto mede um cúbito? Os Babilônicos tinham um cúbito real de
aproximadamente 0,503 m; os Egípcios tinham um cúbito longo e um curto de aproximadamente
0,271 m e 0,447 m, respectivamente; os Hebreus tinham aparentemente um cúbito longo de
aproximadamente 0,518 m (Ezequiel 40:5) e um cúbito comum de aproximadamente 0,445 m. Um
outro cúbito comum da antigüidade media 0,610 m. A maioria dos escritores acredita que o cúbito
bíblico mede 0,457 m.
Para ser conservador, vamos assumir o cúbito como tendo 0,445 m, o menor de todos os
cúbitos, até onde temos conhecimento. Neste caso, a Arca teria 133,5 m de comprimento, 22,2 m de
largura e 13,35 m de altura. Podemos provar hydrodynamicamente que uma caixa contendo estas
dimensões gigantescas teria uma excelente estabilidade, e seria quase impossível tombá-la. Mesmo diante de ondas gigantescas, a Arca poderia se inclinar em qualquer ângulo, até bem perto dos 90º, e
imediatamente após isso, voltar à sua posição inicial. Além do mais, sua tendência era alinhar-se
paralelamente em direção ao avanço das maiores ondas, ficando assim sujeita na maior parte do
tempo, a uma turbulência mínima.
Tendo calculado as dimensões e capacidade volumétrica, a capacidade total volumétrica era de aproximadamente 1,400,000 pés cúbicos, o equivalente da capacidade volumétrica de 522 vagões
ferroviários usadas pela moderna ferrovia Americana. Vendo que aproximadamente 240 ovelhas podem ser transportadas em um vagão ferroviário, podemos dizer que um total de 125 mil ovelhas poderia ser colocado na Arca.
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Henry M. Morris, Ph. D., The Genesis Record, Grand Rapids: Baker Book House, 1976, p.181.
Anexo 3
O Número de Animais
Nestes versículos estão contidas as instruções para a preservação dos animais na Arca. Um
macho e uma fêmea de cada espécie eram para ser trazidos à Arca, “para os conservar em vida”. O
alvo era específico: “dois de cada espécie”. Deus tinha um propósito para cada espécie que foi criada,
sendo assim Ele pretendia que todas as espécies fossem preservadas através do dilúvio. Em adição a
esta regra geral, foram acrescentados sete animais de cada espécie considerados como “limpos” (fica
evidente que eles seriam para uso doméstico e para o sacrifício) que deveriam ser colocados a bordo
[7:2].
A maioria dos animais era de pequeno porte, então a tarefa não era impossível. Autoridades em
taxonomia biológica estimam que tem menos do que dezoito mil espécies de mamíferos, pássaros,
répteis e anfíbios vivendo hoje no mundo. Este número poderia ser duplicado para englobar os
conhecidos animais terrestres extintos (isto é, aqueles reconhecidos através dos fósseis atuais, não